Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
VOLUNTÁRIAS DO HOSPITAL S. VICENTE DE PAULO
Como reconhecimento à grande obra realizada pelas Voluntárias do Hospital São Vicente de Paulo,coordenada pela Miúcha Trajano Girardi, a Loja Maçônica União e Esperança de Ubá estará prestando uma bela homenagem à essas grandes mulheres, com a Comenda Mérito Maçônico União e Esperança.
Sua presença ao evento será motivo de alegria para todas as voluntárias.
CONVITE
Elza Marcatto
Em dia com a notícia
ARTE E CULTURA -BAZARI
No ano de 2010 a cidade de Ubá ganhou muito no que diz respeito a eventos culturais.
Com a chegada da BAZARI, que tem como principal objetivo promover a Cultura e a Arte. Os ubaenses vêm tendo acesso a uma gama de eventos.
Segundo Filipe Rufato, integrante da Bazari, a primeira grande aparição foi com o espetáculo "Os Campeões", que contava com elenco de atores da Rede Globo.
Produzimos também outras peças de São Paulo, Juiz de Fora, enfatizou Filipe.
Fizeram apresentações em grandes empresas como a Itatiaia e o primeiro FETUBA (Festival de Teatro de Ubá).
Filipe afirma que a cultura é um degrau da nossa educação.
A BAZARI é uma união de artistas composta por cerca de 10 sócios fundadores.
Andréa M.Vieira Occhi
Faça seu estilo
RENDA: O RESGATE DO LUXO
ESPAÇO ABERTO
CRÔNICA DE JORGE CIOTI
Para quem tem mais de 50 e viveu aquela época
Domingo.
Depois da sessão das 18às20 do cine Brasil, com a “garota amada” a tiracolo (muitas vezes com a irmã ou colega “segurando vela”) a gente ia lá no Bar do Ponto, tomava de uma mesa e fazia uma farra com o “Futebol” que era esse sorvete de côco com “grapette” ou “crush”.” (às vezes tão gelado que doía o “pau do nariz”, como dizia meu tio Pino). Muito chic!. Um “must”!.
Nos exibíamos e éramos exibidos.
Enquanto isso, lá fora, as moçoilas iam e vinham pela calçada, do Bar do Ponto até o Grande Hotel, como em uma passarela de desfiles.Era o Footing!
Inexplicavelmente, era um balé com conotações elitistas. As “outras”, que não andavam na calçada, o faziam na Praça Guido, em um interessante movimento circular. Porém, todas juvenis, lindas, ingênuas, muitas cheirosas de “Toque de Amor” ou outro perfume da época, com caprichosos penteados armados à laquê, com os elegantes vestidos domingueiros, em busca do promissor flerte com o Príncipe Encantado. Às vezes ainda se ouvia um “inocente”: fulana, sua anágua está aparecendo! Era uma catástrofe para elas e que para nós homens não significava absolutamente nada.
Os “rapazes”, parados de pé a tudo assistíamos, trocando comentários e lançando olhares “apaixonados”, cabelos teimosos domados com Gumex ou Glostora, se prometendo a desta vez com certeza, uma abordagem quando ela passasse novamente e lhe dirigisse aquele olhar encorajador ( com a sutileza e graça com que só as mulheres conseguem lançar e que nos fazem subir às estrelas). Malvadas, elas às vezes não lançavam.Deixavam para a próxima volta. J
Estranhamente quando ia se aproximando as 21:30 elas iam, como magia sincronizada,desaparecendo em suas abóboras/carruagens invisíveis, cada uma para seu castelo, para sonhar os sonhos das moças sonhadoras, suspirar pela lembrança daquelas trocas de olhares intensos, relembrar vívidamente cada momento, ansiando a aurora do dia seguinte para trocar histórias com as amigas, confidentes, colegas de escola. Assim sonhariam todos os dias como se com isso acelerasse a chegada de mais um domingo, na certeza da coragem do Príncipe para finalmente pedir para “falar-com–ela”. E tome a fazer “simpatias” para que desse certo!
E nós, com toda certeza, tomaríamos de muita coragem e a Princesa desta vez não nos escaparia. Que nos aguardasse.
Era década de 60.
Êta tempo bão, sô!
Nota: Também, durante a semana, este espetáculo maravilhoso era apresentado na Praça São Januário, o Jardim.
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