Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
A performance
do maestro-tenor Marum Alexander, abrindo com chave de ouro a 10ª Semana
Nacional dos Museus, foi algo que ficará na memória da seleta plateia que o
aplaudiu de pé. Confirmou-se a assertiva de que o artista se completa por sua
postura condigna ao público. E a este ele se curva em literal reverência.
Um repertório
eclético minuciosamente escolhido contemplou e encantou os espectadores.
Registre-se considerável número de ubaenses presentes, prestigiando seu
ilustre conterrâneo. Afinal, a apresentação em solo rio-branquense descerrava —
com o primeiro ato — o Ano Maestro Marum Alexander, pelo transcurso de seu
septuagésimo aniversário.
“Foi um
espetáculo digno de se ver em salas internacionais” — comentou-se. E
simultaneamente observou-se em paralelo ao talento do reconhecido musicista, a
sua simplicidade inata. E foi com a naturalidade que consagra e eleva os
grandes, que ele enalteceu ‘esta cidade que cultua a Cultura como um de seus
valores legítimos e sagrados’ — disse. Em seguida Marum comentou a importância
para a região do papel reservado ao Conservatório Estadual de Música
Theodolindo Soares, em Rio Branco, agindo “como celeiro de músicos numa
tradição que se renova irradiando Arte para o Brasil e o mundo”, afirmou. Não
faltaram palavras do maestro relembrando vida e obra de seu amigo e insigne
artista, o saudoso professor Batista Caetano de Almeida Neto e ao trabalho
meritório de D. Theresinha de Almeida Pinto. Movido pelo entusiasmo simbólico
que pairava no recinto, Victório Espósito, de Ubá, emocionando-se também com
quadros de seu saudoso irmão, o artista plástico Paulo Espósito (Medusa), que
decorava a parede, fez um pronunciamento cumprimentando a promoção.
Expressando o
sentimento rio-branquense, falaram a Professora Theresinha de Almeida Pinto, diretora
do Museu e a Professora De Lourdes Torres, Secretária Municipal de Educação.
Ambas cumprimentaram o maestro Marum Alexander por incorporar naquele instante
o elo cultural entre duas comunas irmãs, fazendo de Rio Branco e Ubá, unidas e
fraternas em vozes uníssonas como verdadeiramente num canto em coro. E assim, a
propósito, em espontânea e sincera homenagem entoou-se “Parabéns a Você” para
os 70 anos de Marum e os 20 anos do Museu.
Ouviu-se uma
estrondosa salva de palmas. A netinha de Marum, serelepe e alegre disputando
uma corrida de obstáculos (entre compridas pernas de adultos), com sorriso de
vitória — upa! — pulou para o colo do vovô. Estava lançado o Ano 70 do
Maestro.
(fecha-se a cortina.)
Colaboração: Cléber Lima
Texto extraído da edição 1.117 da "Voz de Rio Branco" -junho /2012
Elza Marcatto
Em dia com a notícia
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