Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
JOSÉ EMÍLIO AFONSO
José Emílio, Assessor do Governo de Minas, recebeu homenagem do 21º Batalhão da Polícia Militar de Ubá, pelo reconhecimento de seu empenho em resolver os assuntos relacionados ao nosso município.
Ele é natural da nossa vizinha Miraí e casado com a ubaense Márcia Marrazzo
Elza Marcato
Fique por dentro
MARATONISMO
Nélio Durso correu atrás dos seus sonhos e hoje é medalhista reconhecido no esporte.
Ele deixou a fadiga de lado e foi buscar s benefícios da corrida.
Délio Marco Durso, tem 34 anos, maratonista profissional desde 2008.
Ele adverte: O começo não é fácil.
O acompanhamento médico é necessário.
"A corrida só me fez bem e mais feliz," disse o atleta.
Prêmios: medalha de Mérito Esportivo Ubaenses, entre outros.
É necessário esforço e dedicação.
A agenda do maratonista em 2014 já está cheia : Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Buenos Aries (Argentina).
Sucesso ao jovem atleta Ubaense!
Fonte: Revista Fato - Alice Batista.
Márcia Aroeira Barbosa
Fotos e fatos
LINDO CASAL
José Mauro Jorge e Marcirni Moura Silveira Jorge
ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
Olympio Coutinho__________________________________________________
Email : ubanoticias@gmail.com
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CRÔNICA DE CÉLIA E CELMA
Grazie ai bravi imigranti...
Passamos uns dias em Belo Horizonte, na semana passada, para alguns contatos pessoais de trabalho. O tempo que sobrou foi muito bem desfrutado em convívio com pessoas queridas, colegas do nosso meio musical e em bons passeios e noitadas.
Lá recebemos um telefonema de um velho amigo ubaense, o jornalista Olympio Coutinho: hoje é o dia do encontro semanal dos conterrâneos radicados em BH, que tal aparecerem? Bom demais ter ido; pudemos abraçar pessoas que fazem parte de nossa vida afetiva e botar a prosa em dia. Lá pelo meio do animado papo, a Ubá do século passado em pauta, o Virgilinho diz que chegou a contar mais de 150 famílias italianas que se radicaram em nosso município. Em Ubá foi assim - falou rindo -, os Carneiros no meio, cercados por um monte de italianos e alguns turcos (como então se denominavam erradamente aos árabes) em volta...
Na região da Praça da Independência, no centro, onde nossa família se formou, aprendemos desde crianças a pronunciar aqueles sobrenomes italianos que estavam à nossa volta, sem nenhum estranhamento, assim como achávamos natural seu sotaque musical fazer parte do nosso dia-a-dia... Para nós, os filhos de um toscano nato, Celidonio Mazzei, e netos do Hugo Casarim, pelo lado materno-, bastava sair à rua, dar uns passinhos para o lado direito e lá estava, imponente, com sua escadaria de mármore branco, a casa dos Balbi; atravessávamos a pracinha e a família Cavaliere nos recebia em sua aconchegante residência; descendo um pouco, em direção ao Beco do Padilha, de frente ao sobrado dos Bressan, a família Seno, com o Externato Brasileiro ao fundo, onde entramos para aprender o bêabá com D. Amália Seno. Logo abaixo, o faro é que nos conduzia: chegávamos à padaria do Mazzoni, com seu pão italiano e seus doces jamais esquecidos...
Já estamos até nos sentindo naquele tempo... então continuemos o passeio pelas redondezas: saindo pelo lado esquerdo de nossa casa, percorremos alguns metros até a calçada da Rua São José e encontramos a italianada instalada por lá, tomando conta do pedaço, em seus lares ou em seu comércio, numa variedade de sobrenomes: Quaglieta, Musitano, Guilhermino, Bigonha, Caputo, Perilo, Codo... uma parada no imenso mangueiral dos Piotto, assim que passamos a Rua XV, onde muita gente se alimentou com as massas bem feitas da fábrica de macarrão inaugurada pelo Fusaro, ali funcionando... Por fim, uma esticada ao “Palácio da Fotografia”, o Stúdio Mazzei, para darmos due bacci no babbo Celidonio.
Neste dia 21, comemora-se o Dia do Imigrante Italiano no Brasil, motivo desta coluna de hoje. Deixaram la bella Itália, tangidos pela fome, em razão da crise econômica que se abateu sobre sua terra natal; empobrecidos, emigraram em massa para os Estados Unidos, Argentina e o nosso País. Entre eles estavam nossos avós e seus pequenos, que vieram no desconforto de um navio apinhado de patrícios, descendo no porto do Rio de Janeiro. Papai contava que chegaram sem saber uma palavra do português e os atendentes da Imigração não falavam italiano- era como uma pequena réplica da Torre de Babel, poverini...
Escolheram seu destino a esmo e Ubá foi um dos lugares que mais recebeu os novos moradores, esse povo que, ligando-se à família ubaense desde a metade do século XIX, contribuiu enormemente para o progresso e o crescimento da cidade em sua formação política, econômica e social. Temos muito orgulho de pertencer a essa raça de desbravadores que ajudou a fazer de Ubá um lugar encantador, como o era naqueles tempos...
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Adorei seu blog, estão de parabéns pelos os tópicos..
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