quarta-feira, 19 de março de 2014

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1016 - ANO 4




Lígia Aroeira Ferreira



Fique por dentro



MOVIMENTO POPULAR DE APOIO A CULTURA
A ação aconteceu na quadra do Bairro São Domingos em Ubá/MG e contou com diversas intervenções culturais.
O objetivo do Toró é chamar a atenção para a produção cultural da cidade, que precisa ser conhecida e valorizada, e diivulgar o Movimento Popular de Apoio à Cultura e o Mapeamento Cultural.
O evento contou com a apresentação de mágicas de Vinícius Samôr, apresentação de membros da oficina de bateria do CRAS São Domingos, recital de poesias com o poeta Elias, show do rapper Mr. E.Z e batalha de MC's.
Foto de Movimento Popular de Apoio à Cultura.












Elza Marcato



Fique por dentro

DICAS 
Aos ubaenses residentes em BH.

EXPOSIÇÃO MINAS TERRITÓRIO DA ARTE
Curador: Fernando Pedro.

Uma mostra essencial da produção artística mineira do início  do século 20 até os dias atuais, MINAS TERRITÓRIO DA ARTE coroa trabalho de pesquisa que durou 3 anos e abrange todas as regiões do estado.
A exposição foi aberta dia 11 de março, na Galeria Alberto da Veiga Guignard, do Palácio das Artes, e reúne acervo de pinturas, esculturas,  desenhos, vídeos, etc.
Fernando Pedro é historiador, diretor da C/Arte e como curador reúne cerca de 100 trabalhos de 67 artistas mineiros.
O estado foi dividido em macrorregiões : Vale do Jequitinhonha, Norte  de Minas, Região Central, Triângulo, Alto Paranaíba, Zona da Mata, Rio Doce, Sul de Minas e Centro-Oeste.
Eliane Parreiras, Secretária Estadual de Cultura declarou:
"Expor obras de artistas mineiros em uma das  galerias mais importantes de Minas, significa dar luz à rica e pungente produção das artes visuais do estado"

Local: Palácio das Artes
Abertura : 11/3 até 4/ maio
Entrada franca

Fonte: Jornal Estado de Minas - Carlos Herculano Lopes.



Márcia Aroeira Barbosa




Fotos e fatos


CÉLIA E CELMA MAZZEI
Noite boa com amigos, em volta da mesa, na cozinha de minha casa. A visita, ontem, das cantoras/atrizes, @[100004876472597:2048:CeliaeCelma] e o querido @[1827687570:2048:Tadeu Franco]. Música, vinho, cerveja, lembranças  e um bate papo “de primeira”, até altas horas. Ah! E um cachorro quente que só eu faço  (Rsrs). Servidos?
Nossas conterrâneas em BH com os consagrados músicos mineiros 
Tadeu Franco e Geraldo Viana

                     ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
                                    Olympio Coutinho
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Lembranças de Ubá

Ubaldo Marques Porto Filho

Em dezembro de 1954, meu pai deu um presentão à esposa, levando-a com os seis filhos para passar o Natal em Ubá, cidade na Zona da Mata Mineira, terra da minha avó Josina, casada com Antônio da Costa Almeida, português de Oliveira de Azeméis. Minha mãe ficou muito alegre, haja vista que há quatro anos não via os pais.
A viagem foi rocambolesca: em Jequié, onde residíamos, embarcamos num avião da Real Aerovias que procedia de Salvador e que nesse dia fazia o voo inaugural da linha Jequié-Governador Valadares. Nessa cidade mineira pernoitamos e demos início a uma maratona por estradas poeirentas. De ônibus, pela Rio-Bahia, fomos até Caratinga, onde papai fretou dois automóveis para levar a família de oito pessoas até Ubá.
Logo após o Ano Novo, ele foi rever colegas na sede do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, à qual se encontrava funcionalmente subordinado como fiscal da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial. Retornou com uma notícia espetacular para mamãe: “Aparecida, você não volta mais para Jequié. No Rio descobri que a agência de Ubá estava sem fiscal. Pedi a transferência, que foi imediatamente homologada!”. Como não poderia deixar de ser, ela achou excelente permanecer em Ubá. Por ser filha única, queria mesmo ficar bem perto dos pais: vovô estava com 84 e vovó com 73 anos.
Fomos residir numa casa alugada na Rua Doutor Ângelo Barleta, número 98. Era um logradouro plano e bem arborizado, com amoreiras de um lado e outro. Quando as aulas começaram, fui estudar no Externato Vera Cruz, da educadora Maria Machado Carvalho, na Rua Santa Cruz 551, pertinho da casa do vovô, que residia no número 589. Era uma rua comprida e das mais importantes da cidade.
Com o dinheiro apurado na venda da casa de Jequié, papai construiu uma pequena casa na parte da frente do terreno do vovô, que para aí se mudou. A casa antiga, mais espaçosa e localizada na parte mais elevada do terreno, passou a ser a nossa nova residência depois de uma pequena reforma. E foi nessa casa da Rua Santa Cruz que comecei realmente a desenvolver o gosto pela leitura, nas publicações que meu pai recebia: a revista O Cruzeiro e o jornal Diário de Notícias, ambos do Rio de Janeiro; além dos três periódicos locais, Cidade de Ubá, Folha do Povo e o jornal Reação.
Considerada como uma das cidades mais progressistas da Zona da Mata, no Sudeste de Minas Gerais, Ubá dispunha de duas emissoras de rádio: Rádio Sociedade Ubaense (ZYC-4) e Rádio Educadora Trabalhista (ZYV-43). Os grandes circos passavam pela cidade e tenho gratas recordações de dois dos mais famosos, o Nerino e o Garcia.
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