Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
BODAS DE OURO
Sérgio Porto e Odilinha Barros Porto comemoraram os 50 anos de casados com uma emocionante missa na Capela do Colégio "Sagrado Coração de Maria" organizada pelos seus filhos: Ana Paula formada em Belas Artes, Paulo Sérgio comerciante, Ana Cláudia psicóloga e Luiz Paulo engenheiro elétrico.
O casal tem sete netos.
Parabéns e muitas bençãos para esta linda família.
Sérgio e a netinha Vitória que levou as alianças dos avós
Elza Marcato
Em dia com a notícia
BLOG INFORMA
Inaugurado em 7 de setembro de 1929, na gestão do prefeito Cristiano Machado, o MERCADO CENTRAL foi muito importante para situar num só lugar o abastecimento
da cidade.
Reuniu feirantes que trabalhavam na Praça da Estação e na atual Praça da Rodoviária em um terreno próximo à Praça Raul Soares.
A área de 14 000 metros quadrados era descoberta e circundada por carroças que transportavam os produtos.
Pertenceu ao município até o início dos anos 60, quando a Prefeitura resolveu vender o terreno.
Em 1964, um leilão foi feito e os comerciantes dali criaram uma cooperativa para assumir o empreendimento.
Para comemorar os 85 anos, fica em cartaz até 6 /10 a exposição Histórias e Memórias do Mercado Central, com fotos e produtos que marcaram essa trajetória.
Márcia Aroeira Barbosa
Fotos e fatos
SÉRGIO E ODILINHA COM AS NETAS
As netas Gabriela, Rafaela, Nathália, Thaísa
ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
Olympio Coutinho__________________________________________________
Email : ubanoticias@gmail.com
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Lembranças de Ubá
Ubaldo Marques Porto Filho
Ary Barroso
O ubaense Ary Evangelista Barroso, nascido em 7 de novembro de 1903, estudou na Escola Pública Guido Solero, no Externato Mineiro e iniciou o curso ginasial no Ginásio São José, donde foi expulso por indisciplina, passando a estudar em Viçosa.
Com uma tia, professora e pianista, Rita Margarida de Rezende (Ritinha), aprendeu teoria musical, solfejo e piano. Aos 12 anos já trabalhava como pianista auxiliar, no acompanhamento dos filmes mudos exibidos no Cine Ideal. Aos 15 compôs as primeiras músicas, o cateretê ‘De Longe’ e a marcha ‘Ubaenses Gloriosos’.
Em 1920 foi para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Faculdade Nacional de Direito e se enturmou no meio artístico. Chegou a interromper os estudos para trabalhar como pianista em cinemas e teatros, antes de passar por várias orquestras. Para o teatro de revista compôs e musicou mais de 60 peças.
Ary Barroso teve a primeira música gravada em 1929. Chamava-se ‘Vou à Penha’, interpretada por um colega da faculdade, Mário Reis. Em 1930 venceu o concurso de músicas carnavalescas da Casa Edison com a marchinha ‘Dá Nela’. Ainda nesse ano, finalmente, conclui o curso de direito.
Não exerce a profissão de advogado, pois continua se dedicando à música, como pianista e compositor. No rádio (passou por quatro emissoras) comanda diversos programas e atua na locução esportiva, transmitindo corridas de automóvel e jogos de futebol. Com o advento da televisão, ingressa na TV Tupi e apresenta dois programas que ficaram famosos: Calouros em Desfile e Encontro com Ary.
Esteve nos Estados Unidos em 1944, para compor a trilha sonora de um desenho animado da Walt Disney, ‘Você Já Foi à Bahia?’, baseado na música homônima de Dorival Caymmi. Por esse trabalho, recebeu uma premiação da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood.
Em Ubá, na Praça das Mercês, foi edificado um monumento - Clave de Sol - em homenagem ao filho ilustre. Ary Barroso faleceu de cirrose hepática em 9 de fevereiro de 1964, domingo de carnaval, no Rio de Janeiro, dia em que a Escola de Samba Império Serrano desfilava na Avenida Presidente Vargas com o enredo ‘Aquarela do Brasil’, nome da sua principal música, composta em 1939 e que teve centenas de gravações em dezenas de países.
Sua outra obra prima, dentro das 264 músicas que compôs, foi o samba jongo ‘Na Baixa do Sapateiro’, de 1938, que continha o verso ‘Bahia, Terra da Felicidade’, que se transformou num slogan, pois numa única frase o compositor mineiro conseguiu sintetizar a alma da Bahia. Segundo Abel Cardoso Júnior, com seis músicas exaltando a Bahia, Ary Barroso foi “o mais baiano dos compositores não nascidos na Boa Terra”.
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Ora, certamente o Ary Barroso adorava a "Boa Terra", a sempre adorada Bahia, porque, nascido em Ubá, era ubaense e também "ubaiano". E viva o Ary, honra e glória da Cidade Carinho!
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