Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
FATINHA ALVIM
Pronta para assistir o jogo do campeão de tênis mineiro Bruno Soares, casado com sua sobrinha Bruna, no torneio Rio Open.
A ubaense é filha do saudoso Galdininho Alvim e Aparecida Brandão Alvim.
Elza Marcato
Em dia com a notícia
SAÚDE MENTAL
A desinstitucionalização e efetiva reintegração de doentes mentais graves na comunidade é uma tarefa que o SUS vem se dedicando com especial empenho.
Juntamente com os programas "De Volta Para Casa" e "Programa de Reestruturação dos Hospitais Psiquiátricos", o Serviço Residencial Terapêutico (SRT) vem concretizando as diretrizes de superação do modelo de atenção centrado no hospital psiquiátrico.
As Residências Terapêuticas são alternativas de moradia para um grande contingente de pessoas que estão internadas há anos em hospitais psiquiátricos por não contarem com suporte adequado na comunidade.
Com o fechamento dos hospitais psiquiátricos de Juiz de Fora, Ubá vem trabalhando para a abertura de Serviço de Residência Terapêutica.
Contará com o apoio de cuidadores e técnicos de enfermagem durante 24h, tendo os Serviços de Estratégia de Saúde da Família e CAPS como suportes.
Márcia Aroeira Barbosa
Fotos e fatos
UBAENSES NO VILLAGE GRILL
As irmãs Emiliana e Conceição, filhas do saudoso Dr.José Lopes Pereira, no restaurante da ubaense Sônia Jacob, em Juiz de Fora.
ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
Olympio Coutinho__________________________________________________
Email : ubanoticias@gmail.com
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Histórias de Ubá por Ronaldo Mazzei
Pedrinho e seu Gordine
Bar do Tabajara. O velho e bom ponto de cerveja geladérrima que o Pedrinho acabara de assumir ao sair do Marrocos Bar e levando junto sua justa fama de fazedor de excelentes pratos. Lá estávamos após mais um dia de atividades nos preparativos da Noite do Mau Gosto de 1970, que naquela edição contaria com presenças ilustres da nossa base no Rio de Janeiro. Artistas, jornalistas, Ferdy Carneiro trouxe uma turma de Ipanema, Carlos Imperial no auge da fama, Beth Carvalho e até a musa Leyla Diniz estava pra participar. Morreu antes, num desastre e avião em Paris. Todas presenças confirmadas. Sucesso total. Com o desfile que fizemos antes do baile pelas ruas da cidade, acompanhados de banda de música e foguetório, dava pra antecipar a grandiosidade da festa. A fila para entrar no clube estendeu-se até a sede da Apae.
Voltemos ao Taba. O papo corria solto, a festa era sucesso garantido com mais de 180 mesas reservadas (naquele ano bateríamos todos os recordes da história de bailes em Ubá, com 218 mesas vendidas. Houvesse espaço e mesas, venderíamos fácil, tamanho o ineditismo da promoção) e o Pedrinho, solícito e dando suas piruadas no papo alheio e discutindo a decoração do salão – um dos pontos altos da festa organizada pela Turma do Abacate – e na qual ajudava com suas mãos mágicas de pintor. Fez dezenas de decorações nos muitos anos que militou no Tabajara. As de carnaval e dos bailes de debutantes primavam pela delicadeza e bom gosto. Fez história.
Naquela tarde a discussão girava em torno dos “bons” automóveis que a população tinha acesso, coisa rara de alguns de nós possuir, estudantes que éramos. Só se falava em Chevrolet, Ford e nos carros da Volkswagem e sua concessionária recentemente instalada em Ubá pelos visionários Alberto Haykal e Tânus Feres de Andrade. O Fusca era então o sonho de consumo de todos, enfrentava qualquer obstáculo e nunca dava defeito. Não deixava ninguém na estrada, concordavam todos. Aí entra o Pedrinho exaltando as qualidades de seu último carro: “Eu tinha um Gordine e ele nunca me deixou na estrada...eu é que deixava ele lá...”
19/02/2015
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