segunda-feira, 16 de maio de 2016

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1633 - ANO 6


 Lígia Aroeira
José Carlos Lassi Caldeira

O médico e excelente cantor José Carlos, radicado em Belo Horizonte, fará uma participação especial no show "Aquarela do Brasil - Miúcha canta Ary Barroso" que será realizado pela cantora Miúcha Girardi, no Tabajara, dia 03 de junho de 2016.
José Carlos é casado com a querida amiga Laura, filha do saudoso juiz Dr. Mário Cunha.
Abaixo, no Espaço Aberto", texto sobre a importância do filho mais ilustre da terra, na concepção de José Carlos. 
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    Elza Marcato
Energia Solar em Ubá
 O conceito de desenvolvimento sustentável tornou-se imprescindível nos debates e fóruns mundiais.
Atitudes para o alcance deste desenvolvimento têm sido adotadas mundialmente, como a geração de energia eólicas e solares.
No Brasil esse tipo de energia ganhou força nos últimos 5 anos.
Baseando-se neste conceito a CARTO SOLAR foi idealizada por dois engenheiros:  Carlos Augusto Toledo e Luiz Cláudio de Paula.
"Temos projetos e instalações prontas e funcionando nas cidades de Ubá e Leopoldina" - Zona da Mata Mineira, dizem os engenheiros.
Fonte:  Revista Fato
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                                         Espaço  Aberto 
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Ary
            Considerado pelos mais conceituados músicos e críticos (como Tom Jobim, Dorival Caymmi, Carmem Miranda, Ruy Castro etc, etc) como o melhor compositor da música popular brasileira; indicado ao Oscar de melhor canção original em 1945 com a Música “Rio de Janeiro” (Isto é o meu Brasil. “Ah, nossas praias são tão claras...”) no filme Brazil de Joseph Santley (onde até Roy Rogers canta uma de suas canções: Vaquero song ) – Algum outro ? -; compositor, cantor, locutor, jornalista, advogado e vereador do Distrito Federal (à época Rio de Janeiro), Ary Barroso foi (é) um dos respeitados e reverenciados homens públicos e das artes que o Brasil e o mundo conheceram.           
Walt Disney, em 1942, quando ouviu Aquarela do Brasil (uma das dez músicas mais tocadas no mundo em todos os tempos) convidou Ary para que compusesse a trilha sonora de uma trilogia de desenhos (parte da política da boa vizinhança de Franklin Roosevelt) que se iniciou com “Alô Amigos, em 1942 (onde Aloísio de Oliveira canta Aquarela e quando é criado o Zé Carioca- a trilha sonora foi indicada ao Oscar)). Essa animação é seguida por The Three Cavalleros (ou Você já foi a Bahia?), em 1944, onde Aurora Miranda interpreta interagindo com  Pato Donald e Zé Carioca as belíssimas “Os quindins de Iaiá” e “Na baixa do sapateiro”. 
            Nascido em Ubá, aos 7 de novembro de 1903, filho do deputado estadual João Evangelista Barroso e Angelina de Resende, Ary torna-se órfão aos 8 anos, sendo adotado pela avó Gabriela e inicia aulas de solfejo e piano com sua tia Ritinha, tornando-se aos doze anos o pianista auxiliar no cinema Ideal na sua cidade natal. 
Em 1921 vai para o Rio de Janeiro cursar a Faculdade de Direito da UFRJ, sendo reprovado no segundo ano, por excesso de boemia. Em 1930 compôs Aquarela do Brasil. Torna-se famoso radialista, locutor, cantor e compositor tendo lançado em seu programa “A hora do Calouro” cantores como Dolores Duran, Alaíde Costa, Jamelão, Luizinho Eça, etc etc..

Estava sempre em companhia de Chico Alves, Dorival Caymmi, Antônio Maria, Elizete Cardoso, Paulo Mendes Campos, Haroldo Barbosa, Silvio Caldas, Fernando Lobo, Fernando Sabino e quase todos os músicos, compositores e jornalistas da, à época, Distrito Federal. Foi vereador distrital e autor da ideia da construção de um monumental estádio de futebol no antigo Derby, no Maracanã. Neste estádio foi o locutor responsável pela narração na Radio Tupy, junto com Antonio Maria, do final do campeonato Mundial de 1950 quando o Uruguai nos tirou a copa. Gravado por Bing Crosby, Frank Sinatra, Jimmy Dorsey, Byrd, Stan Getz, Linda Batista, Carmem e Aurora Miranda, Chico Alves, Dalva de Oliveira e todos os grandes nas décadas de 40/50/60), Caetano, Gil, Chico, Gal, Elis (além de outros de igual importância), Ary foi único. Contou-me Helena Jobim, que Ary vinha à noite para Ubá, dava carona ao Tom, deixando-o em um sítio em Petrópolis. Ubaenses contam que ele vinha à noite, encontrava os amigos boêmios, marcava seu território na praça que leva seu nome, e retornava ao Rio. Talvez nessas viagens possa ter criado e solfejado as melodias de algumas das mais importantes canções do cancioneiro nacional: Risque, Faceira, É Luxo Só, Na Baixa do Sapateiro, Maria, Na Batucada da Vida, no Rancho Fundo, Folha Morta, Prá Machucar Meu Coração e outras 400. Alguém pôde mais? 

Zécarlos Lassi - Ubaense por afeição.
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