"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1962 ANO 7

  Lígia Aroeira
Ary Barroso - 114 anos

No dia 07 de novembro, nascia em Ubá, MG, em 1903, o nosso imortal compositor Ary Barroso, Patrono da Cadeira nº 23 da Academia Ubaense de Letras, por mim orgulhosamente ocupada desde a fundação da AULE. 
O grande Ary sempre dignificou o nome de nossa terra, nacional e internacionalmente. Que ele permaneça vivo em nossa memória e no nosso coração! 
A AULE e todos nós, ubaenses, lhe rendemos hoje as nossas homenagens.
Marum Alexander
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 Ainda Nosso Encontro   

M. Célia Silveira, Virgínia Brandão, Laurita de Filippe, Lígia Aroeira, Lúcia Léa Pistilli e o esposo Henrique
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Elza Marcato

Esporte

Três Atletas representaram Ubá na 4ª edição do Desafio

Nacional de Taekwondo 2017 no Ginásio Jones dos Santos Neves, em Vitória - ES, em evento que reuniu atletas de todo o país.

O encontro contou com a presença do ex-atleta Olímpico Diogo Silva.

Os campeões Wallison Albino, João Vitor de Oliveira, Vitor Luciano competiram e obtiveram excelente desempenho no evento.

Professor:Rafael Toledo. Faixa Preta 3º Dan. 

Parabéns aos atletas ubaenses!

Fonte:  Gazeta RegJornal

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Crônica 
Raul Carneiro Filho
Certa noite meu filho do meio pediu para que eu contasse histórias de quando eu era como ele, pequeno.

E essa história é do tempo que ele era pequeno.

Comecei vasculhando as lembranças, ordenando memórias e apertando o peito de saudades. 
Lembrei de amigos distantes: Zé Punk, Marcelo Butterfly, Marquin Barata, Luís Penumbra, Bob James, Celin Besteira... e percebi como eram tolos e engraçados os apelidos de infância.

O Rio de Janeiro do final dos anos 70 foi o cenário da história que comecei a contar a meu filho. Estudava pela manhã no bairro que morava, Botafogo, enquanto meus companheiros, em sua maioria, iam à escola na parte da tarde. Brincava sozinho boa parte do dia. Descia para a rua e observava o tempo passar lento, no trânsito intenso da General Severiano, caminho para a Urca e para o Centro.

A caixa de recordações permanecia escancarada, quase em ebulição... dos times de botão à bicicleta verde que partiu ao meio, assunto que despertou enorme interesse em meu filho. Acrescentei o autorama, os primeiros beijos, o pique-esconde e o surf mambembe.

Dos amigos contei pouco. Fiquei meio travado.

Saudades dos distantes, saudade dos que já se encantaram.
Saudades das risadas descompromissadas e verdadeiras; das brigas e das poesias; das canções e dos festivais.
Das namoradas eternas, dos maracas lotados, do Leme, das ondas, dos mares, dos lares, dos bares, do Sagres.

Saudade do que eu fui e ainda sou. E por isso mesmo doeu tanto ver o brilho da estrela que eu marquei no céu do Rio de Janeiro numa noite dessas dos anos 70.

A história que contava sozinho, em silêncio para não acordar meu filho parecia não ter fim, parecia não querer ter fim. Queria poder reunir os rostos, os gestos, os apelidos, em torno de uma mesa farta de som, luz e sonhos, que graças a Deus, não envelheceram.
Boa noite e obrigado, meu filho.
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