"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº2056 - ANO 8

  Lígia Aroeira

Dr.Agenor Barbosa

Formou-se em odontologia, profissão que exerceu com honradez, mas deixou seu nome nos anais da educação ubaense.
Sua grande vocação e dedicação como diretor do Colégio Estadual "Raul Soares" formou muitas gerações de ubaenses, deixando sentimento de gratidão nos que lá estudaram.
Homem íntegro, respeitado, comprometido com sua responsabilidade 
de formar cidadãos exemplares,exigia de seus alunos disciplina, educação e determinação.
Foi homenageado pelas autoridades ubaenses dando seu nome a uma praça da cidade, que recuperada pela atual administração, será entregue a comunidade no dia 14/04/2018.
O Prefeito Edson Teixeira Filho e a família do Dr. Agenor convidam para a solenidade. 
     
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Elza Marcato

Colégio Sagrado Coração de Maria

A Rede Sagrado Coração de Maria fez a opção de divulgar projetos e atividades pedagógicas desenvolvidos nas cinco unidades localizadas em Ubá, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória e Brasília.

As produções compartilhadas por meio da Revista ELOS demonstraram uma verdadeira atmosfera de criatividade, inovação e coerência com um Projeto Político-Pedagógico que almeja a formação de valores e o protagonismo juvenil, questões ambientais, políticas ou sociais.

As Escolas têm o objetivo de ver o aluno por inteiro; um estudante de mentalidade
aberta. 

A Revista é produzida por muitas mãos, experiências da Educação Infantil e do Ensino Médio.

Parabéns pela iniciativa!

Fonte:  Revista ELOS
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Dr. Wellington Brandão 
Patrono da Cadeira nº 13 da AULE                   
Academia Ubaense de Letras 

 "Filho de Olyntho Brandão e Januária Carneiro de Castro Brandão, ele do Serro, e ela natural de Ubá. 

Foi o terceiro de uma prole de nove: Olyntho Filho, Gorasil, Wellington, Alayde, Adail, Natail, Vitail, Stella e Maria de Lourdes."
Foi o primeiro sucessor de Belmiro Braga na Cadeira nº 8, da Academia Mineira de Letras, tendo como Patrono Batista Martins. Nascido na Zona da Mata mineira, no município de Visconde do Rio Branco, em 1894, formou-se em Direito pela Faculdade do Rio de Janeiro. Promotor de Justiça em Cássia, atuou como advogado em Passos, no sul mineiro.

Em 1945, foi eleito deputado federal constituinte. Na Câmara dos Deputados, apresentou o projeto que garantiu aos empregados a participação no lucro das empresas e o que criou a previdência rural. De volta a Minas, chefiou a procuradoria geral do estado, no governo Bias Fortes, e serviu como Desembargador do Tribunal de Justiça, onde se aposentou.

Na literatura, Wellington Brandão iniciou-se aos vinte e seis anos, quando lançou "Deslumbramento de um triste", uma coletânea de poemas. A este seguiu-se Seara da Emoção, de 1925. Suas duas primeiras obras são consideradas de inspiração parnasiano-simbolista. Na seqüência, vieram "Ciranda e Bonecos de Pano", livro de contos. 
Engajado no movimento modernista, colaborou ativamente com "A Revista", fundada, em Belo Horizonte, por Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, Martins de Almeida e Gregoriano Canedo. 
Brandão também veiculou vários textos em "Festa", publicação modernista editada no Rio de Janeiro entre 1927 e 1934. Foi no referido periódico que estampou, em capítulos, o romance "Cabeça de Comarca", retrato caricatural da vida mineira. 
Em "O Homem Inquieto" expressou sua máxima identidade com o modernismo. Sua participação ativa na revista "Verde", de Cataguases, forneceu mais uma comprovação de seus vínculos com o movimento. 
Outros livros de sua autoria foram "Cantos Municipais", de poemas satíricos, "O Tratador de Pássaros", "Finale", "Quarta República" e "Caminhos de Minas".

O Dr. Wellington Brandão faleceu em 1965, em Passos (MG), aos setenta anos.
Colaboração: Clair Rodrigues
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