Lígia Aroeira
Pequeno Campeão
Henrique, com apenas 6 anos, vem se destacando nas aulas de natação em nado de costas e craw.
Ele tem de onde herdar, pois é sobrinho da maior medalista de natação do Brasil - Larissa de Oliveira.
Henrique é filho do casal Daniel Lisboa de Oliveira/Patrícia Gomes Santiago e neto da nossa amiga Maria Helena Gomes Santiago.
Sucesso!
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Recordando...
Caito M.de Castro, João Magro, Flavinho Rocha, Celsinho Salles, William Vassalo
Agachados: Sebastião Barros, Virgilinho Carneiro, Rômulo d'Ávila, Braz De Felippo
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Elza MarcatoHelder Carneiro & Renato Sigiliano
Renato Sigiliano, por causa de um estrabismo, sofreu muito bulling na infância mas como não sabia o que era isto, refugiou-se nas leituras de livros.
O primeiro emprego foi embrulhando caramelos e aos 16 anos passou em primeiro lugar pra Contínuo do Banco Real. Em 1987 já morava em Juiz de Fora e cursava o terceiro ano de Direito.
Por influência de um tio foi para o Rio de Janeiro onde estagiou no jornal “A Notícia”, que tinha o cartunista Jaguar como um dos editores.
Em 1994, foi trabalhar na Agência Jornal do Brasil e participou da criação do JB Online.
Mora hoje em Muriaé onde criou o Instituto Rio Muriaé e o Observatório Social de Muriaé.
Em 2015 recebeu uma bolada de indenização trabalhista e pode finalmente comprar um carro e montar uma cervejaria artesanal, a Beerlisario, junto com o amigo Heitor Santos.
Excelente fotógrafo, lecionamos juntos na FAMINAS – Muriaé no Curso de Jornalismo e Publicidade.
Ele também fez o Programa Germinar, em Ubá, e é, agora, nosso convidado de honra no PAPO TORTO do dia 09/03, às 19h30, no Instagram.
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Não postamos o Blog "Ubá Notícias" sábado, domingo e feriados
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Lembranças de uma vida inesquecível
Júlio Magalhães Vieira
A gente esquece muitas coisas do passado de nossas vidas,
porém, sempre vamos lembrar-nos de algumas delas e que ocorreram no passado que
marcaram sobremaneira nossa infância, adolescência e até parte da fase adulta.
Eu me lembro do voo das andorinhas, todas as tardes sobre a Praça Guido. Era um
espetáculo que nunca mais vivenciei. Uma maravilha!
Do avião do Senhor Ismael dando voltas sobre a cidade,
para deixar claro que voltou. Do vôo do Senhor Frossard que caiu no campo do
Aymorés, num domingo, quando estava acontecendo um jogo.
Do campo do Ubaense no bairro Jardim Glória, campo da
Vila Russinho, campo dos Ferroviários no bairro Eldorado, dos jogos do Aymorés
no Estádio Afonso de Carvalho, Bar do Marrocos na galeria, Senhor Paulo Leitão,
o garçom China, “a escolar começa aqui, a escolar termina aqui”, Restaurante do
Posto das Garças, Dona Marfiza e Mussoline, que lasanha! Os domingos à noite na
Praça Guido, entre o Grande Hotel e o Bar do Ponto, as moças indo pela direita
e voltando pela esquerda e os homens à beira da calçada, só apreciando.
As Rosendo, todas enfeitadas, batons, maquiagens
reluzentes, roupas diferenciadas das demais. E dos carnavais: a lança perfume
Rodoro, os caras pintados de branco de um lado e preto do outro, cantando, do
lado de cá tudo bem, do lado lá tudo mal, tudo com coreografia. A banda do
Benvindo, ou melhor, do Cacareco, era uma delícia. Os jogos das copas do mundo
sendo assistidos na Praça Guido, com auxílio de uma rádio que colocava um alto
falante, e quando era gol do Brasil, aquele foguetório com foguetes de varas
que a meninada corria atrás, para pegar.
Era muita gente. Tomava conta da praça toda. O Bar do
Ponto com aquele sorvete de creme, cerveja portuguesa e ainda tinha o pica pau
de madeira que ficava bebendo água num copo americano, sem que ninguém
intercedesse para tal. Para mim, era uma magia. Do Tabajarinha, dos encontros
das bandas do Ubá Tênis Clube e Esporte Clube Tabajara no amanhecer de
quarta-feira de cinzas, com direito a um mergulho na piscina do Tabajara. E
haja beijos e etc...a canja de final de noite em todos os carnavais. E o feijão
do Bar Municipal. A parte dos fundos desse mesmo bar, onde acordávamos os
passarinhos e araras com a Luiza querendo nos devorar.
As figuras folclóricas. Quem não conheceu o Perpétuo
tocando prato na banda, com sua enorme orelha direita ou esquerda que mexiam,
com seu tradicional megafone anunciando propagandas das lojas; da banda do
Gezú, da 22 de Maio e do Senhor Geraldo da principal? Era uma coisa imperdível.
E o Carmo do Violão, do Bala de Coco,do Zaganoff mágico, do Didico Gelofré que
se dizia malandro criado na Lapa, mas que tinha medo de andar na Beira Rio à
noite, do Mário Calendário? Sabia as datas de nascimento de centenas de
moradores da cidade. Morava próximo ao asilo. Por falar em asilo, e a Cedina,
quem não a visitou?
Praça de Esportes, Senhor Heitor e a Dona Elza com seu
balé aquático fantástico.Nossa eterna Miss Nádia Micherif.
Das cavalgadas do Nicolino De Felippo pelas ruas, todo
imponente, se achando o máximo.Carnavais. Isso não tem como esquecer. Que maravilha.
Banda Embocadura com o eterno tricolor Zé Rinaldi no caixão, Celinho Lamarca no
acordeon, Os Maiorais, Ivo, Alberto, Chulipa(o tio), do Laranja, Dr. Ari tocando
gaita a 45º de inclinação etc...
O primeiro Pinguim - senhor Zé Pequeno - na Rua João
Guilhermino, depois na esquina com a rua São José. Posteriormente, marcou época
na Praça São Januário, junto com a primeira churrascaria de fato, a do Sr.
Odilon.
Os jogos de futebol contra Pombense, Nacional de Rio
Branco, Itararé, entre outros. Dos nossos craques Neném Três, Loló, Álvaro, Dirceu,
esse mesmo, o prefeito... Adonai, grande goleiro, o Cotoco, Zé Michelli,
Pitucha, Celsinho Sales, Braguinha do Industrial F. C. (Alivéia Braguinha) e da Tita, Chula, Conceição, Penha - que morreu numa enchente - eu fui ao
velório.
Do Hotel Centenário, onde o China do Marrocos Bar se
matou... Da Pensão Soares, do Bar e Pensão da Gilda.
Da Igreja São José que foi vendida, da igreja no final da
rua XV de novembro onde o Motinha da Farmácia Globo quis entrar de carro e
derrubou a porta....do Sr. Ratinho irmão do Arnaldo Teotônio alfaiate
Do Caxias Bar, do Bar do Fernando, onde o professor Toninho
(Mula Manca) tomava seus divertidos porres, do Tabela de porre dizendo "ula Victor Hugo" , do Chuva de Banda, do jacaré na casa da Regina Gori,
em frente ao estádio Afonso de Carvalho, do Zé Garrafinha gritando com o juiz
num jogo do Aymorés, quando sua prótese dentária caiu dentro do gramado.
E das transmissões de jogos da Rádio Ubaense, onde o
radialista, Senhor Breno, informava a escalação do time adversário como: o
número 1 é o goleiro, o 2 é o lateral direito, o 3 beque central o 4 quarto
zagueiro e assim por diante. E mais, do jogo no Estádio Afonso de Carvalho,
quando chovia muito, ele narrou: chove torrencialmente em todo o estádio, o
campo está todo alagado, porém tem algumas partes secas.
Do João Guram rodando corrente em cima do João, da Vera
Defelippe no encontro do amanhecer de quarta-feira de cinzas nas proximidades
do Jardim São Januário durante o encontro das bandas do Tênis Clube com a do
Tabajara.
Da Casa Alumínio, da Principal, da Soberana, do Bar
Glória, do Diabo Louro, Rei da Sinuca. Do Senhor Joaquim da cantina da
Rodoviária da Praça Guido, do Zé Pipoqueiro. E dos times de vôlei do Tabajara,
com Demartine, Marcelão, Marcinho Bode e do falecido precocemente em acidente
automobilístico, o galã ubaense e carioca, o grande Livinho. Do Bar do Paulinho
na Vila São Domingos, onde o conjunto Batuque Som iniciava uma carreira
promissora, mas não levou adiante. Do João De Fillipo passando a mão no bolso de
trás e fazendo o sinal da cruz para se dar bem em jogo de pôquer. Do Nagib
Reskalla xingando o gerente da Companhia Força e Luz pela falta de energia
elétrica no cinema. Do goleiro Quirino e
do Teteinha, do Tamanquinho que ganhou o concurso de colocar o nome do campo do
botafogo em Marechal Hermes de “Estádio Mané Garrincha”. Do Chulipa acelerando o ônibus da Empresa
Unida na Rodoviária nova, quando os passageiros estavam fazendo seus lanches e
correram para o ônibus na tentativa de não perderem a viagem.
Da Rodoviária da Empresa Unida que informava: passageiros
da Empresa Unida com destino a Tocantins, Rio Pomba, Tabuleiro, Coronel Pacheco
e Juiz de Fora: queiram ocupar seus lugares e boa viagem. E da placa informando
no interior do ônibus: - É proibido fumar cachimbo, charuto e cigarro de palha;
- É proibido conversar com o motorista; Ninguém deve falar mal de um homem
(Emerson).
Do Celinho Campos, quando era conhecido como Celinho
Pirata. Da Celinha Januzzi, com seu maiô azul na piscina do Tabajara, dominando
o pedação. E irmãs Pistilli? Do Foto Íris, Ernane Guilhermino, Foto Mazzei, Foto
Januzzi. Quem não tirou uma foto 3x4 em uma dessas legendárias fábricas de
futuros talentos. Do Enchente das Goiabas marchando na frente dos desfiles e
fanfarras.
Eu me incluo em todas.
Da casa do Dr. Gastão no Beco do Padilha, a primeira com
arquitetura mais despojada da cidade. E a inesquecível e bondosa
Lolita(tijolada na vidraça do Dr.Gastão) e vai por aí.
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