Lígia Aroeira
Terezinha Dias Paes Carneiro
Despedida
Vovó querida, hoje você se foi…mas você está aqui….obrigado por tanto amor, obrigado por me fazer sentir
especial…
Sua barriga era o melhor travesseiro do mundo nas nossas
viagens para Ubá!
“Meu filho, que fantasia vamos escolher esse ano para o Carnaval?”
“Meu filho, que fantasia vamos escolher esse ano para o Carnaval?”
Vó, continuo escolhendo fantasias para minhas festas de aniversário…
você deixou essa marca em mim… como gostava de ver sua carinha de satisfação nas
apresentações da Orquestra Filarmônica…como gostava de ver seu olhar de surpresa quando eu te
oferecia arroz doce que eu fazia para você com muito carinho… como era bom
ouvir seu elogio…
lembro agora de quando você fazia aquela panelada de “arroz de primeira água” para guardar na geladeira.
lembro agora de quando você fazia aquela panelada de “arroz de primeira água” para guardar na geladeira.
E então eu subia na cadeira para
ver você jogar a água. Eu amava ver aquelas borbulhas frenéticas subindo na
panela!
Obrigado por ter desejado que eu fosse médico antes de mim… sou muito realizado com a minha profissão e agradeço a você…
Vó tudo que eu disser aqui é pouco para expressar o que sinto por você…
Te amo ❤️❤️
Obrigado por ter desejado que eu fosse médico antes de mim… sou muito realizado com a minha profissão e agradeço a você…
Vó tudo que eu disser aqui é pouco para expressar o que sinto por você…
Te amo ❤️❤️
L️uciano Lima (neto da Tetê, filho da Heloísa)
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Em Boa Companhia...
Gabriel M. de Castro, Olympio Coutinho, Waldir de Castro, Juarez Tupy
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Elza Marcato
Celia e Celma Mazzei
4ª Parte
De Ubá para o mundo
Enquanto as amigas saíram da banda para seguir outros rumos, Celma e Celia persistiram na música. Viver de arte parecia algo natural para as irmãs, que cresceram rodeadas de arte. O pai, fotógrafo, passava o dia ouvindo música. Os irmãos tocavam instrumentos. Só a mãe, de início, torceu o nariz para as filhas. Depois cedeu.
Em meados da década de 1960, as gêmeas e o músico Zé Maria, o irmão de Loreto que as acompanhava nas turnês, se mudaram pro Rio de Janeiro.
O conjunto não durou muito tempo depois disso, mas algumas apresentações foram memoráveis. Uma delas aconteceu no Olímpico Clube, em Copacabana.
Celia estava no palco, tocando bateria, e notou que três homens a assistiam em pé, encostados em uma parede. Pareciam vidrados na apresentação.
Ela já estava acostumada a esse tipo de atenção, pois não existiam outras mulheres bateristas no circuito carioca da época.
Célia ficou indignada, e logo que o show acabou foi tirar satisfações com os três, de baquetas na mão. Foi quando percebeu que os três homens eram Milton Banana, Edson Machado e Victor Manga — exímios bateristas brasileiros.
"Perguntei, brava, se estavam rindo de mim. Logo responderam que não riam de mim, mas sim pela surpresa. 'Estávamos te apreciando', eles responderam", conta a artista, ostentando a memória afiada e o talento para prender o ouvindo em suas histórias.
No Rio, a carreira das gêmeas engrenou. Participaram do programa de Moacir Franco, trabalharam com Carlos Imperial, gravaram inúmeros álbuns como intérpretes, interpretaram a dupla Luminada e Luminosa na novela "Ana Raio & Zé Trovão" da TV Manchete e seguiram a vida vivendo de arte.
Três anos atrás, as irmãs decidiram juntar o acervo que guardam com cuidado em casa e investir na produção de um documentário sobre o Conjunto Garotas. Já entrevistaram todas as colegas e pessoas que assistiram às apresentações da banda. "Falta agora investimento para terminar", afirmam.
"Temos muita garra"
Na casa espaçosa e aconchegante onde moram as irmãs vivem também as memórias do casamento de Celia com José Antônio Severo, notório jornalista e historiador gaúcho que morreu em 24 de setembro de 2021. "Ele nunca parou de trabalhar. Estava entregando um artigo quando foi chamado para o centro cirúrgico, de onde não voltou mais", relembra Celia, ainda se acostumando com o luto e a viuvez.
Severo foi um grande apoiador da carreira da esposa. "Ele sempre me incentivou, nunca reclamou de nada", afirma. Ao seu lado, Celma conta que não teve tanta sorte.
"Tive um noivo que deu o ultimato " é eu ou a sua carreira", relembra, deixando subentendida sua decisão.
A carreira é longa, e a energia das irmãs parece inesgotável. "Temos muita garra", resumem. Ambas são energéticas e possuem uma dinâmica peculiar, típica de gêmeos, que transparece durante a entrevista. Às vezes uma complementa a fala da outra, ou fazem entre si um fact-checking ao vivo de datas e nomes.
O cheiro de café saindo da cozinha mineira da casa é a deixa para terminar a entrevista, mesmo que a fonte de histórias das gêmeas seja infinita. "Se a gente for contar a nossa história inteira, vamos ficar dias aqui", diz Celma.
Fonte: Marie Declercq
Do TAB,de São Paulo04/04/2022___________________________ Espaço AbertoFala Olympinho...
Não me lembro se já postei, mas esta imagem tem aparecido algumas vezes na tela da televisão em uma chamada para a Copa do Brasil, produzida pelo Spor TV.
Apareço rapidim falando: "Como disse um poeta, ganhar com sofrimento é mais gostoso."
A gravação foi feita por uma equipe do SporTV há uns 20 dias no quarteirão fechado da Savassi.
Obs. Em virtude de alguns comentários que colocam em dúvida minha condição de cruzeirense sadio esclareço que a expressão "ganhar com sofrimento é mais gostoso" refere-se às dificuldades vividas pelos chamados "times pequenos" quando enfrentam os "grandes" (comum na Copa do Brasil) e não à situações vividas pelo Galo em anteriores ocasiões.
Olympio Coutinho
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Meus sentimentos aos familiares de Dona Terezinha Carneiro.
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