Lígia Aroeira
Casamento
Fernando e Nina
Casaram-se
Fernando e Nina no último 10 de julho, em Belo Horizonte.
A celebração
reuniu amigos e familiares e os pais eram só alegria.
O noivo Fernando é
filho do ubaense Tuti e de Beth Dias da Rocha.
Felicidades ao casal.
Colaboração: Miucha Trajano Girardi
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Arte
Belo trabalho do ubaense César Balbi, filho do saudoso Wilson Balbi e de Amélia Souza Balbi
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Elza Macato
FUPAC - UBÁ
A população pode receber atendimento e realizar procedimentos estéticos de forma gratuita em UBÁ.
Os serviços são prestados pela CLÍNICA ESCOLA da FUPAC-UBÁ que contam com boa infraestrutura e aparelhos de qualidade.
Os atendimentos acontecem às quartas-feiras, durante o período de 14h
às 18h.
Professora do Curso de Estética: ARIANE BOVARETO.
Esse estágio é oferecido para as alunas nos últimos dois períodos de faculdade.
Fonte: Jornal "O Noticiário"
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Espaço Aberto
Carlos Estevam
GERAÇÃO CAIXA DE PANCADA (crônica)
Antônio Carlos Estevam
Éramos
jovens. Adolescentes. Ou púberes ainda. De tudo, proibidos! O simples
presenciar atitudes ou conversas dos “mais velhos”, até mesmo nos casos
em que sem o perceber, resultava em grave advertência. Quando não
gravíssima. E, freqüentemente, punição. Punição severa. Meter-se nos
assuntos, então... iiih!, aí entornava o copo. O namoro era a um só
tempo obrigatório e como que inexistente. Proibido nos moldes de hoje,
vedado até o simples abraço, o beijar a face. O contato físico, só
permitido uma vez o namoro já consolidado – a juízo dos pais da moça –,
restringia-se ao “dar a mão”. O simples entreolhar era vigiado, tolhido.
Paradoxalmente, casar-se no verdor dos anos, ainda menor de idade, era
comum, da parte das mocinhas. Deste modo, da situação de desinformação e
de absoluto irreconhecimento aos seus direitos e, principalmente, da
condição de pureza, de inocência, de infantilidade – conquanto os
deveres já fossem os de “gente grande” –, a criança, assim considerada,
agora emancipada por força do matrimônio, saltava direto para a posição
do mais adulto dos adultos: responsável por uma nova família. E nesta
qualidade cabia-lhe fazer, com os que viriam, o quê? Ora, o mesmo que se
lhe fizeram. “Meus pais me ensinaram foi assim!” – peito estufado,
bradava agora o neo-adulto.
Ponto
de honra justificar-se desse jeito irracional, totalitário. Sim.
Cabia-lhe defender como corretas todas as lições dos genitores, dos mais
velhos, enfim. Isto, conquanto na condição até há pouco amargada, de
obediência incondicional, cega, se sentira o grande injustiçado. Afinal,
“o mais velho falou, abaixe a cabeça. Cumpra-se!” – ordenavam os pais,
sem moral ou canalha que fosse o eventual sentenciador.
Mas,
o tempo é implacável. Não pára. Haveria de chegar um momento de mudança
nessa sucessiva repetição de história da chamada educação de berço. O
jovem não mais seria subjugado, para não dizer humilhado, nos termos
acabados de colocar. Nada mais justo. Que a “evolução”, porém, jamais
caracterizasse mera inversão de valores. Não é que, infelizmente, não
foi senão o que aconteceu?
Com
a palavra os injustiçados de ontem, tornados os “idem” de hoje, mais
precisamente nós, os pais cinqüentões, sessentões... que ora cunho de
geração Caixa de Pancada:
– Que pena, acabamos permitindo que o autoritarismo desse lugar à permissividade!
Agora é tarde?
Fonte: Gazeta Regjornal há 10 anos - NOV-2007)
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Nunca será tarde, para mudar ou rever acertos e erros que tivemos na educação do passado e na atual, com seus muitos acertos também. Parabéns, por seu artigo.
ResponderExcluirCarlos Estevam.
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