"UBÁNOTÍCIAS"POSTAGEM N°3090-ANO 12

  Lígia Aroeira

Dr.Ronald Alvim Barbosa

Sobre sua vida profissional e de cidadão, muito já foi dito com bastante precisão.

Para uma pessoa admirável como Dr.Ronald, é imperioso destacamos o lado fraternal.   

Exemplo de filho, irmão, esposo e pai. São alguns adjetivos que definem a vida  deste brilhante ubaense.

Suas virtudes são evidênciadas por todos que com ele conviveram em nossa Ubá e em Leopoldina, cidade que o acolheu com verdadeiro filho e que ele amou como sua terra.

Os ubaenses agradecem aos leopldinenses todo carinho e dedicação dispensado a este eminete SER HUMANO.

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Gratidão do Filho Adriano

Gostaria de agradecer aos amigos e familiares pelas mensagens, homenagens e carinho enviados neste momento de despedida física de meu pai. Ele dizia que falecer é só não ser mais visto, mas morrer é não ser lembrado. Enquanto meu pulso, pulsar, ele nunca morrerá.

Ele foi um homem simples e que dedicou sua vida ao bem físico e espiritual das pessoas. Medicina era vocação, e até os últimos dias fez parte da vida dele ... no hospital me disse: meu caso é grave, você tem pai para pouco tempo (errou meu pai, tenho pai para a vida toda, que permanecerá em mim pelos ensinamentos, histórias e exemplo). Tinha o dom da escrita e da oratória (poderia eu ter herdado um pouco) e sempre me dizem palavras sinceras de carinho e admiração sobre ele.

Mas eu e mais 02 (meus irmãos) conhecemos o Ronald PAI. Nem sempre presente pelos milhares de atendimentos e partos feitos, mas sempre carinhoso e com uma palavra de consolo ou de ensinamento a nos dizer. Sempre que eu chegava em sua casa era recebido de braços abertos com a seguinte frase em alto e bom som: Meu Drico !!! Seguido de um abraço apertado, um beijo na face, e depois vinha um: "cheiroso igual filho de barbeiro". E eu batia continência para ele, indicando estar a postos para o que ele precisasse, aliás foi o último gesto dele pra mim. Eu fiz a continência e ele quase sem forças, respondeu levando a mão a testa.

Ele deixou o sarrafo alto, como flamenguista que somos "oto patamá"... vou dar tudo para chegar perto de seu legado.

Obrigado Deus pela honra de ter nascido filho dele e de D. Julinda ( um parênteses a parte - uma guerreira, uma cumplicidade, amor, carinho e dedicação até a última hora - TE AMO Mãe, apesar de saber que não vai ver por não gostar de redes sociais, rsrsrs).

Obrigado meu Pai, por tudo que fez por mim e por nós.

Adriano Machado Barbosa

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Palavras do confrade Clair Rodrigues

Dr. Ronald Alvim Barbosa - (1936/2022)

Saudades eternas...

O querido amigo e confrade, Ronald Alvim Barbosa era médico, radicado desde abril de 1963, na cidade de Leopoldina; escritor com várias obras publicadas, fundador e primeiro presidente da ALLA - Academia Leopoldinense de Letras e Artes e Membro-Correspondente da AULE - Academia Ubaense de Letras. Nasceu em Ubá, no velho casarão da Rua Peixoto Filho, aos 30 de junho de 1936.

Os cinco irmãos Eduardo, Ronald, Antônio Carlos, Márcio, Adail são filhos do Dr. Agenor Barbosa, inesquecível cirurgião-dentista e ex-diretor do Colégio Estadual "Raul Soares", natural de Amparo do Serra (região de Ponte Nova), e da Sra. Maria de Lourdes Alvim Barbosa; são netos, pelo lado paterno, do Sr. Antônio Alves Barbosa e D. Tereza do Carmo Barbosa.

Pelo lado materno, são netos do médico pediatra, Dr. Gladstone de Faria Alvim e D. Adail Brandão Alvim; bisnetos do coronel Galdino de Faria Alvim e D. Júlia de Souza Alvim; e do coronel Olyntho Brandão e D. Januária (Jenuca) de Castro Brandão.

Seguindo a árvore genealógica pelo lado "Faria Alvim", os cinco irmãos eram trinetos de Cândido Loureiro de Faria Alvim e D. Maria Carolina de Faria Alvim, née "Vieira de Andrade" e tetranetos de Maria Cesário Alvim e Domingos Loureiro de Barros.

Faz sentido acreditar que Maria Cesário Alvim, a trisavó dos irmãos "Alvim Barbosa", tenha sido uma irmã do tenente-coronel José Cesário de Faria Alvim, casado D. Thereza Januária Carneiro. Com este casamento, no início dos anos 1830, o sangue dos "Alvins" passou a correr na veia dos "Carneiros".

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ALLA-Academia Leopoldinense de Letras e Artes

Fundadores da ALLA

(Da esquerda para a direita)

Em pé: José Gabriel, Armando Spíndola, José do Carmo, Luiz de Melo e Ronald Alvim Barbosa

Sentados: Déa Junqueira, José Barroso Junqueira e Glória Barroso

Obras publicadas

"ALCOLISMO - o que é e como vencê-lo"

2003 - "Casos e Vivências"

2006 - "Vão se casar, coitados"

2009 - "E foi assim!"

2010 - "O Fim De Uma Herança"

2011 -"Contrastes e Segredos"

2014 - Desafios do Recomeço"

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Palavras do Presidente de Honra da AULE

"Sabedor do falecimento do Dr. Ronald Alvim Barbosa, quero aqui deixar aos seus familiares e aos acadêmicos da Academia Leopoldinense de Letras e Arte as minhas mais sinceras condolências pelo infausto acontecimento.

Ronald foi um grande amigo, desde a nossa adolescência, quando eu ainda estudava no Colégio Estadual Raul Soares, dirigido por seu pai, Dr. Agenor Barbosa. Além de ser um grande médico, tornou-se mais tarde um confrade nosso, na Academia Ubaense de Letras, na qual se baseou para formar a ALLA, que presidiu com galhardia, competência e brilhantismo, por muitos anos.

Que Deus o tenha ao seu lado, usufruindo das benesses da eternidade celeste. Abraços fraternos.

Marum S. Alexander - Presidente de Honra da AULE"

Assim manifestou o Presidente da UREZONA

A União das Associações Médicas da Zona da Mata-UREZONA vem prestar justa, oportuna e póstuma homenagema Dr.Ronald Alvim Barbosa, Médico em Leopoldina, um dos fundadores e Ex- Presidente de nossa pujante União das Associações Médicas da Zona da Mata. 

Dr.Ronald, nos deixa um legado de honradez, ética e compromisso com a nobre arte hipocrática, que se confunde com o sua exemplar conduta em prol da saúde, da cidadania, da religiosidade, do altruismo e da solidariedade. 

Todos nós seus colegas reverenciamos sua memória e sua trajetória de luz, saber e compaixão. 

Aliás, um espirito ponderado e generoso.

É certo que nesta partida fica um vazio, uma grande saudade de um amigo fraterno, todavia o que refrigera nossa alma é o precioso exemplo de vida nos deixa. 

Enfim, nos resta a certeza poética de Clarisse Lispector: “Cada dia vivido é um dia roubado da morte”.  Da morte física, naturalmente. 

Embora, saibamos que esta separação é apenas um instante, diante da  eternidade. 

Recebam os seus familiares o nosso afetuoso abraço e reconhecimento. 

Rogamos ao Senhor da Vida que conceda ao ilustre amigo o Seu inefável amor e acréscimos de misericórdia. 

Delano Carlos Carneiro - Presidente

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