Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
ESTÁ CHEGANDO O DIA...
A alegria do Gorinha no primeiro encontro jamais será esquecida
Teremos uma festa em Ubá nos dias 7 e 8 de setembro, onde homenagearemos o eterno e saudoso amigo Gorinha Brandão, dando a uma Comenda, o seu nome.
Esse ano, entregaremos a Comenda Gorinha Brandão a D. Mírian e Conrado, mãe e filho do Gorinha e, também as quatro responsáveis pela realização do sonho maior do Gorinha que era reunir, ao menos uma vez ao ano, contemporâneos e amigos, Miúcha Trajano, Du Defelippe, Ecila e Norminha. Entretanto, o sucesso foi tão grande que, não serão nesse encontro só os amigos do Gorinha mas, Ubaenses e amigos de Ubá.
Estendemos esse privilégio a todos que direta ou indiretamente convivem com Ubá.
Nossa programação é a seguinte:
- 07 de setembro, sexta-feira, feriado, Pesão reservou o camarote na parte nova para que confraternizemos com quem chegar e quiser já antecipar os abraços. Despesas individuais.
- 08 de setembro, sábado, à partir de 12hs, OFICALMENTE abriremos o ENCONTRO DE UBAENSES E AMIGOS DE UBÁ, onde faremos a entrega da Comenda Gorinha Brandão conforme dissemos acima e, sob a animação do Lenício e convidados, Thiago Couto e banda, nos encontraremos e brindaremos a oportunidade de rever amigos que residem em todos os cantos desse Brasilzão e fora.
Anteriormente, pensávamos em não cobrar nada mas, as despesas com os músicos pede que demos uma contribuição de R$ 10,00 por pessoa. Barato demais pra tanto prazer.
Na entrada, será entregue uma comanda de consumo para cada um presente, juntamente com a pulseira que nos dará livre acesso.
Organização: Cecé Defelippe
Elza Marcatto
Em dia com a notícia
RECORDANDO...
Discurso da Miss Ubá(1971) Cláudia Stoduto
Na fotos os saudosos e inesquecíveis ubaenses Tarcísio Fróes e Kanif de Kanif
Andréa M.Vieira Occhi
Faça seu estilo
O LUXO DO BRILHO
ESPAÇO ABERTO
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Este blog é para a integração dos ubaenses. Mande suas notícias, fotos, mensagens...
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CONTINUAÇÃO:DOCUMENTÁRIO BERNARDO COLLARES
Resenha:
No início os movimentos eram pessoais, mas as expedições pelos desaparecidos fazem com que estas se transformem em causas.
Primeira Causa :
A busca de uma mãe, Heliane Collares, pelo corpo do filho, Bernardo Collares, montanhista brasileiro desaparecido na montanha Fitz Roy em El Chaltén, na Patagônia Argentina.
Acompanhamos a saga desta mãe em busca do corpo do filho, os problemas desta ação, a morbidez que rege o montanhismo com relação aos mortos nas montanhas e o acompanhamento dos familiares na terceira viagem que estes fazem ao país vizinho com o objetivo de encontrar e trazer o corpo de volta ao Brasil.
Na força de Heliane, reconhecemos o porquê o filho era unanimidade em seu meio, de onde tirava a força e caráter que sempre demonstrou, sendo exemplo para seus companheiros e criando, com seu desaparecimento, oportunidades para que os costumes do montanhismo sejam repensados.
- Heliane Collares: “(…)Em fevereiro soubemos que o platô onde você foi deixado vivo e deveria ser encontrado morto, está vazio. Como vazio e desorientado ficou meu coração que, com esse sumiço, sentiu a 2ª morte do mesmo filho !!! ” (…)
Segunda Causa :
Numa busca solitária, o borracheiro Osvanor Cardinot, de 54 anos, não desiste de localizar o corpo da neta Laís, de um ano e sete meses, desaparecida no Condomínio do Lago, em Nova Friburgo, na tragédia de 2011 na Região Serrana Fluminense.
Até hoje, ele percorre com um cajado o terreno coberto por cerca de cinco metros de lama e mato e, ainda, reclama do trabalho das equipes de resgate.
Osvanor viu quando a menina se soltou dos braços da mãe dela, enquanto os três e outros quatro membros da famílias tentavam se salvar no escuro em meio a três avalanches que soterraram mais da metade do condomínio.
O avô continua a procura do corpo da neta sem desistir, mostraremos a realidade da Região Serrana hoje e quantos realmente são os corpos desaparecidos.
- Osvanor Cardinot: “Quando estava sendo socorrido, avisei para não meterem as máquinas porque o corpinho dela estava por cima da terra, mas embaixo d’água. Mas meteram as conchas e quebraram tudo. Não tiveram sensibilidade. Não pensaram. Uma criança de um ano e sete meses vai virar o quê, né?”
Terceira Causa :
Yara Xavier Pereira perdeu dois irmãos e o primeiro marido durante o regime militar.
Depois de muita procura e exposição de sua figura diante de um assunto tão perigoso na época, Yara localizou os corpos dos três por acaso no cemitério de Perus, em São Paulo, ao descobrir com um coveiro antigo que havia vários sepultados com nomes falsos no local.
Comparando a lista do cemitério com os codinomes que os militantes usavam no movimento, descobriu seus parentes e os de várias outras famílias.
Porém, mesmo tendo sepultado seus familiares, Yara continua lutando pelas mães que, 30 anos depois, ainda não conseguiram localizar os restos mortais de seus filhos.
Yara ressalta que a luta dos familiares de desaparecidos políticos no Brasil sempre foi pelo esclarecimento das mortes.
Yara Xavier: “Nossa luta é conjunta e estamos correndo contra o relógio biológico: as mães dos desaparecidos são idosas, têm entre 70 e 85 anos e muitas já morreram(…)”
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