Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
BOA MÚSICA
Marquinho, Celina, Miúcha , Daniel
O cantor e compositor carioca Marquinho Duarte, filho de Mauro Duarte - compositor dos sambas consagrados na voz de Clara Nunes - esteve em Ubá. Seu parceiro de cantorias Daniel Girardi e ele fizeram junto aos bambas de Ubá uma roda de samba e o local foi a bela casa de Celina Avanci. A anfitriã recebeu seus convidados em grande estilo, no último dia 30 de março.
Colaboração: Miúcha T. Girardi
Elza Marcato
Em dia com a notícia
DIA DO BEM JOVEM
Movimentou a Praça São Januário de Ubá.
Foi realizada na manhã de sábado (23) a 3ª edição do Dia do Bem Jovem, promovido pelo Departamento de Beneficência do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal- ( CEBUDV) núcleo Recanto das Flores.
Fonte: Prefeitura de Ubá.
Márcia Aroeira Barbosa
Faça seu estilo
UBAENSE EM LANÇAMENTO DE LIVRO
Rita Guedes Andrade e a atriz Vera Fisher no lançamento do livro da atriz global
ESPAÇO ABERTO
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LINDO TEXTO PARA MATAR A SAUDADE
Lembranças de uma vida inesquecível
Júlio Magalhães Vieira
A gente esquece muitas coisas do passado de nossas vidas, porém, sempre vamos lembrar-nos de algumas delas e que ocorreram no passado que marcaram sobremaneira nossa infância, adolescência e até parte da fase adulta. Eu me lembro do vôo das andorinhas, todas as tardes sobre a Praça Guido. Era um espetáculo que nunca mais vivenciei. Uma maravilha!
Do avião do Senhor Ismael dando voltas sobre a cidade, para deixar claro que voltou. Do vôo do Senhor Frossard que caiu no campo do Aymorés, num domingo, quando estava acontecendo um jogo.
Do campo do Ubaense no bairro Jardim Glória, campo da Vila Russinho, campo dos Ferroviários no bairro Eldorado, dos jogos do Aymorés no Estádio Afonso de Carvalho, Bar do Marrocos na galeria, Senhor Paulo Leitão, o garçom China, “a escolar começa aqui, a escolar termina aqui”, Restaurante do Posto das Garças, Dona Malfiza e Mussoline, que lasanha! Os domingos à noite na Praça Guido, entre o Grande Hotel e o Bar do Ponto, as moças indo pela direita e voltando pela esquerda e os homens à beira da calçada, só apreciando.
As Rosendo, todas enfeitadas, batons, maquiagens reluzentes, roupas diferenciadas das demais. E dos carnavais: a lança perfume Rodoro, os caras pintados de branco de um lado e preto do outro, cantando, do lado de cá tudo bem, do lado lá tudo mal, tudo com coreografia. A banda do Benvindo, ou melhor, do Cacareco, era uma delícia. Os jogos das copas do mundo sendo assistidos na Praça Guido, com auxílio de uma rádio que colocava um alto falante, e quando era gol do Brasil, aquele foguetório com foguetes de varas que a meninada corria atrás, para pegar.
Era muita gente. Tomava conta da praça toda. O Bar do Ponto com aquele sorvete de creme, cerveja portuguesa e ainda tinha o pica pau de madeira que ficava bebendo água num copo americano, sem que ninguém intercedesse para tal. Para mim, era uma magia. Do Tabajarinha, dos encontros das bandas do Ubá Tênis Clube e Esporte Clube Tabajara no amanhecer de quarta-feira de cinzas, com direito a um mergulho na piscina do Tabajara. E haja beijos e etc...a canja de final de noite em todos os carnavais. E o feijão do Bar Municipal. A parte dos fundos desse mesmo bar, onde acordávamos os passarinhos e araras com a Luiza querendo nos devorar.
As figuras folclóricas. Quem não conheceu o Perpétuo tocando prato na banda, com sua enorme orelha direita ou esquerda que mexiam, com seu tradicional megafone anunciando propagandas das lojas; da banda do Gezú, da 22 de Maio e do Senhor Geraldo da principal? Era uma coisa imperdível. E o Carmo do Violão, do Bala de Coco, do Mário Calendário? Sabia as datas de nascimento de centenas de moradores da cidade. Morava próximo ao asilo. Por falar em asilo, e a Cedina, quem não a visitou?
Praça de Esportes, Senhor Heitor e a Dona Elza com seu balé aquático fantástico.
Nossa eterna Miss Nádia Micheriffe.
Das cavalgadas do Nicolino Defelippe pelas ruas, todo imponente, se achando o máximo.
Carnavais. Isso não tem como esquecer. Que maravilha. Banda Embocadura com o eterno tricolor Zé Rinaldi no caixão, Celinho Lamarca no acordeon, Os Maiorais, Ivo, Alberto, Chulipa Tio, Dr. Ari tocando gaita a 45º de inclinação etc...
O primeiro Pinguim - senhor Zé Pequeno - na Rua João Guilhermino, depois na esquina com a rua São José. Posteriormente, marcou época na Praça São Januário, junto com a primeira churrascaria de fato, a do Sr. Odilon.
Os jogos de futebol contra Pombense, Nacional de Rio Branco, Itararé, entre outros.Dos nossos craques Neném 3. Loló, Álvaro, Dirceu, esse mesmo, o prefeito... Adonai, grande goleiro, o Cotoco, Zé Michelli, Pitucha, Celsinho Sales, Braguinha do Industrial F. C. (Alivéia Braguinha),
E da Tita, Chula, Conceição, Penha - que morreu numa enchente - eu fui ao velório.
Do Hotel Centenário, onde o China do Marrocos Bar se matou... Da Pensão Soares, do Bar e Pensão da Gilda.
Da Igreja São José que foi vendida, da igreja no final da rua XV de novembro onde o Motinha da Farmácia Globo quis entrar de carro e derrubou a porta....
Do Caxias Bar, do Bar do Fernando, onde o professor Toninho (Mula Manca) tomava seus divertidos porres, do Chuva de Banda, do jacaré na casa da Regina Gori, em frente ao estádio Afonso de Carvalho, do Zé Garrafinha gritando com o juiz num jogo do Aymorés, quando sua prótese dentária caiu dentro do gramado.
E das transmissões de jogos da Rádio Ubaense, onde o radialista, Senhor Breno, informava a escalação do time adversário como: o número 1 é o goleiro, o 2 é o lateral direito, o 3 beque central o 4 quarto zagueiro e assim por diante. E mais, do jogo no Estádio Afonso de Carvalho, quando chovia muito, ele narrou: chove torrencialmente em todo o estádio, o campo está todo alagado, porém tem algumas partes secas.
Do João Guram rodando corrente em cima do João, da Vera Defelippe no encontro do amanhecer de quarta-feira de cinzas nas proximidades do Jardim São Januário durante o encontro das bandas do Tênis Clube com a do Tabajara.
Da Casa Alumínio, da Principal, da Soberana, do Bar Glória, do Diabo Louro, Rei da Sinuca. Do Senhor Joaquim da cantina da Rodoviária da Praça Guido, do Zé Pipoqueiro. E dos times de vôlei do Tabajara, com Demartine, Marcelão, Marcinho bode e do falecido precocemente em acidente automobilistico, o galã ubaense e carioca, o grande Livinho. Do Bar do Paulinho na Vila São Domingos, onde o conjunto Batuque Som iniciava uma carreira promissora, mas não levou adiante. Do João Defillipo passando a mão no bolso de trás e fazendo o sinal da cruz para se dar bem em jogo de pôquer. Do goleiro Quirino e do Teteinha, do Tamanquinho que ganhou o concurso de colocar o nome do campo do botafogo em Marechal Hermes de “Estádio Mané Garrincha”. Do Chulipa acelerando o ônibus da Empresa Unida na Rodoviária nova, quando os passageiros estavam fazendo seus lanches e correram para o ônibus na tentativa de não perderem a viagem.
Da Rodoviária da Empresa Unida que informava: passageiros da Empresa Unida com destino a Tocantins, Rio Pomba, Tabuleiro, Coronel Pacheco e Juiz de Fora: queiram ocupar seus lugares e boa viagem. E da placa informando no interior do ônibus: - É proibido fumar cachimbo, charuto e cigarro de palha; - É proibido conversar com o motorista; Ninguém deve falar mal de um homem (Emerson).
Do Celinho Campos, quando era conhecido como Celinho Pirata. Da Celinha Januzzi, com seu maiô azul na piscina do Tabajara, dominando o pedação. E irmãs Pistilli? Do Foto Íris, Ernane Guilhermino, Foto Mazzei, Foto Januzzi. Quem não tirou uma foto 3x4 em uma dessas legendárias fábricas de futuros talentos.
Eu me incluo em todas.
Da casa do Dr. Gastão no Beco do Padilha, a primeira com arquitetura mais despojada da cidade. E a inesquecível e bondosa Lolita e vai por aí.
XXXXXXXXX
Só para ilustrar ...
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