Lígia Aroeira
Família Alvim
Neste último sábado os descendentes do Dr. Gladstone de Faria Alvim, que exerceu por muitos anos a pediatria em nossa cidade, reuniram para um almoço/confraternização da família.
Muita alegria, emoção e momentos de recordação no encontro realizado na fazenda das Palmeiras/Ubá, ao som dos competentes Lenício e Zezinho.
A data escolhida foi para comemorar o aniversário do Márcio, filho do saudoso Dr. Agenor Barbosa, dentista e diretor do Colégio"Estadual Raul Soares", em Ubá.
Netos e bisnetos do Dr. Gladstone: Marcelo e esposa, Ronald, Gladstone, Antônio Carlos
Atrás: Soninha, Denise, Elaine e Bruno, Dayse, Sandra
Netas: Dayse, Thais, Márcia, Eliane, Elaine, Fatinha, Denise, Sandra
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Elza Marcato
História de Ubá em Fragmentos
Festejando o 159º aniversário de Ubá, foi reunido personalidades ubaenses para compartilhar vivências, curiosidades, origens e evolução de nossa adorada Cidade Carinho.
- Raul Carneiro Filho: Mineiro de Ubá, membro da AULE, geógrafo, jornalista. Dissertou sobre o Padroeiro de Ubá, São Januário.
- Sebastião David: Aposentado da Empresa Brasileira de Correios.
Dedicou sua vida a Liga Operária Beneficente e a Banda 22 de Maio.
"Lá cheguei levado pelo saudoso Gesualdo Muzzitano, um dos maiores músicos da história de Ubá."
- Ary Rosignoli: Falou sobre o Polo Moveleiro.
"Começou com pequenas Marcenarias em 1917. Eduardo Marcato montou uma marcenaria na Rua Júlio Alvim.
Paulinho Trevisano, em 1935, montou sua marcenaria na Travessa Santo Antônio.
Após a segunda grande guerra (1946), Jõao Rosignoli instalou outra oficina no Lavapés.
Francisco Parma foi o idealizador do Polo Moveleiro."
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Espaço Aberto
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EM TEMPO: QUEM FOI PADILHA?
Colaboração: Ronaldo Mazzei
Lado esquerdo, primeiro prédio: casa do Vitalino Almeida Ramos, dono da Padaria Modelo, pai do Maurino e do Mário, tio do Renato Rossi, no outro lado; seguido de um muro baixo decorado, era o jardim da casa.
Galpão, era oficina dos Baião e moradia do Marinho, sapateiro do Zito da Guanabara. Em seguida, "ELE", o prédio de ladrilhos vermelhos onde outrora havia o mictório público, iniciativa do então prefeito Major Siqueira, "Pru pessoá aliviar a bixiga". ("Sai o caixão do cemitério, sai o ovo da galinha, saem os noivos da igreja, só tu, ó mic, não sais..." - Expert nesta história era o dr. Washington Albino Peluso, que declamava as quadras publicadas na campanha contra o MIC do Siqueira. Sabia todas de cor...grande Washington!!!
Soube que aqui no Arquivo Municipal tem todos os jornais de Ubá digitalizados, é só consultar...
Continuando a rua: depois do Mic, o muro que seria demolido para cosnstrução da casa do Isná Galinha;segue a casa do Pedrinho do Tabajara, onde era fabricada a cachaça "Vascaína", de excelente qualidade: vinha de brinde um envelope de "Melhoral", não sei praquê...virando a esquina, a casa das irmãs Gabirobetti, que perderam-na (Olha o Temer aí...) no jogo do bicho (não eram viciadas e permaneceram solteiras e fiéis à virgindade!) para o Barreto e depois a casa dos Gasparoni.
Se atravessar, tinha na esquina um terreno vago onde o Zé Pires, no centenário de Ubá (1957) instalou um parquinho de diversões. No mesmo dia, 2 de julho, morria Matildinha Balbi e até o baile do UTC foi adiado e Waldir Calmon ficou tocando piano no Ênio's Bar. Depois o prédio do Niquinha Lauria, em seguida do Jan, Jorginho e Samir (no sobrado, onde aos domingos tinha o "mata-bicho" da turcaiada com esmerados quibes da dona Olga e a mesa rodeada pelos amigos do sô Elias, todos tomando "uma" pra almoçar, e nós lá, pegando a rebarba...que quibe! (*) meu Deus!!!) e, em baixo, morava o sô Euclides, tipógrafo da "Folha do Povo"; em seguida, um muro (ainda tá lá, quintal do Fabim Barletta) e a casa do próprio.
Lado direito: Pedacim da Padaria Modelo (após o Vitalino o dono foi o espanhol Baptistta Crespo e dona Aparecida), seguido do Externato Brasileiro ( a Diretora era a dona Amália, irmã do dr. Lourenço, casada com o doutor Seno, que não comia ninguém...), em seguida a saudosíssima Padaria Mazzoni (sem comentários...), mureta dividindo o córrego fedorento do Beco do Padilha (nasce lá pra cima da rua da Ordem, desce margeando os fundos das casas, atravessa a Santa Cruz, passa por baixo da casa do Fabim Barletta, atravessa a Peixoto Filho, margeia os fundos do lado esquerdo do Beco e aí, vira pra esquerda e passa ao lado da Mazoni, entra no Centro dos Lavradores e deságua "limpinho" no rio Ubá) com a oficina do Rubens Baião, o grande inventor ubaense: revólver-faca, fio que faz solda elérica debaixo d'água, vinho doce (quase me matou...), ventilador com palhetas pra espalhar o vento (só que ocê não dormia, parecia um tufa...)...e todos escutavam MUITO BEM!!!.
Bom, tem um bequinho, logo depois dos Baião, onde ainda resiste um casario, agora com portão e pra facilitar o descarte do lixo, os moradores jogavam pela janela, pois o "Córgo" passava coladim nas paredes...será que o lixo ainda tem o mesmo destino?
Depois vinha a casa do Alvir, do Banco Nacional. Casa do Galdinim, do Rinco (aquele que tinha um Citroen) e era contador, casado com Gersey (não tiveram filhos, criaram uma menina que não dava prá ninguém e nem tinha gonorréia...), depois futura casa doutor Gastão Toledo (atual secretaria de Educação), muro extenso e, beco para entrar na casa do sô Luderer (alemão de origem, nascido em Berlim e veio para o Brasil no pós-guerra), casado com dona Alice, irmã do Adauto Horta e pai do Verter Horta Luderer, um dos símbolos do trabalho em Ubá, não sentia frio, conversava muito (que nem o pai), eterno noivo da Dalvinha Dias Paes.
E aí, vejam lá no fundo, o velho prédio da dona Aristolina Maciel Vidigal, onde ela dirigia com inegável competência, o Externato Nossa Senhora do Carmo, hoje prédio do Otocy Vilella Eiras. Na porta ao aldo tinha o Bar Bueiro: fedia por causa de um bueiro que exalava o cheiro do córgo e ninguém reclamava. O apelido foi dado pelo...Kanif, é claro. Ali era o reduto dos flamenguistas e um rádio foi adquirido numa vaquinha feita pelos frequentadores pra escutar os jogos do "Mais Querido" pela Rádio Nacional. E servia cachaça "Vascaína...". Perguntem ao Lilito Macdowell, taí com 87 anos e sabe de tudo.
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Vendo as fotos da festa da família Alvim, recordo-me dos tempos de infância e adolescência e percebo que sou meio parte desta maravilhosa família, com ela convivendo de perto há três gerações. O dr. Gladstone era o nosso médico de família e mamãe sempre recorria a ele quando surgia qualquer problema de saúde entre nós,pois, embora pediatra, o dr. Gladstone era - para mamãe - um Deus que curava tudo... e curava mesmo. Lembro-me bem: chamado, ele chegava pouco tempo depois, com sua maletinha preta, sempre atencioso e carinhoso com nós, os meninos e as meninas, examinava e indicava o correto diagnóstico e a correta prescrição - sem precisar solicitar exames para confirmar sua análise. Mais tarde, já adolescente, fui tive como companheiro no Tabajara, inclusive no primeiro time de vôlei ali surgido, o saudoso Galdininho (e tenho foto para confirmar), também companheiro de alguns jogos de basqquete e - cada pra nós - de algumas rodadas de cerveja no Marrocos. E agora, mais recentemente, sou colega de mesa e de vida do neto do dr. Gladstone e do filho do Galdininho, o Gladstone - companheiro de papo nas manhãs/tardes de sábados, domingos e feriados no Clube Recreativo Mineiro. E tem mais: o dr. Agenor Barbosa foi diretor do Ginásio Raul Soares no tempo em que lá estudei e foi também meu dentista, além de ter sido amigo do saudoso Edu e de muitos outros Alvins. Então? Sou ou não sou da família?
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