"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº2183 - ANO 8

  Lígia Aroeira
E. M. Antonina Gonçalves Coelho

A reinauguração acontece após a reestruturação das redes de telefonia, energia elétrica e internet, reforma completa do telhado, instalação de uma cozinha industrial, restauração das portas e esquadrias de madeira, pintura do prédio, troca do piso da casa, além de uma série de pequenos reparos, que além de proporcionar aos servidores e aos alunos um ambiente de trabalho e aprendizado com instalações mais modernas, sustentáveis, mais confortáveis e seguras, também tem como foco a preservação do Patrimônio Histórico do município.

Com um investimento total de cerca de R$ 370 mil, a restauração da Escola foi inteiramente custeada com recursos próprios do município.

Criada em 02 de abril de 1970, pelo Decreto 6177, a Escola Municipal Antonina Gonçalves Coelho oferece Educação Infantil, em suas etapas de maternal e pré-escola, a mais de 240 crianças de 3 a 5 anos de idade.
Fonte: Assessoria de Comunicação da PMU
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Amigas para Sempre

Miucha Girardi e Laura Cunha
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      Elza Marcato
Profa. Aristolina 


À Mestra com carinho...
No 1º semestre de 1962 tive uma breve passagem pelo Externato Nossa Senhora do Carmo, onde fiz a 1ª metade do 3º ano. No meio do ano, meus pais me transferiram para o Grupo Escolar "Raul Soares", onde fiz igualmente o 4º e o 5º ano (preparatório para o exame de admissão ao ginásio).

Foi por pouco tempo, mas o suficiente para bater no peito, e dizer, com indisfarçável orgulho, que eu também estudei na escola de D. Aristolina, que funcionava no velho casarão, na esquina das ruas Peixoto Filho e Coronel Carlos Brandão, exatamente onde foi construído o edifício Dr. Otocy Vilela Eiras.

Lembro-me com muito carinho do uniforme da escola: calça ou saia azul-marinho e a camisa xadrez em azul e branco, com o escudo (nome da escola) no bolso.

Ilustrando este post, um tributo de saudade, algumas imagens da época, onde vemos a notável educadora, algumas professoras e dezenas de rostinhos, alguns conhecidos, outros nem tanto, hoje simpáticos avós, rodeados de netinhos com a idade que eles tinha nesta época. Alguns não estão mais entre nós, mas viverão para sempre, na nossa saudade...
Clair Rodrigues
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Aristolina Ferreira Maciel 
Esse o seu nome de batismo, nasceu em 31 de março de 1911. Normalista e professora, lecionou no Grupo Escolar "Pe. Joaquim Dimas", de Guaraciaba (MG), sua terra natal. O "Vidigal" em seu nome, veio de seu casamento com Afonso Quintão Vidigal.

Em 15/02/1945, ficou sem o esposo que faleceu de maneira inesperada. E, com heroísmo, superou os sofrimentos da viuvez, que lhe impôs pesado luto e o encargo muito mais pesado de cuidar da educação de cinco filhos, todos menores. A caçula, recém-nascida, estava com 15 dias de idade.

Após o falecimento do marido, Aristolina mudou-se com os filhos para Ubá, onde lecionou no Grupo Escolar "Camillo Soares" e na Escola Técnica de Comércio.

Fundou, instalou e dirigiu o Externato Nossa Senhora do Carmo, que durou mais de vinte anos.

São seus filhos: Vera Maciel Vidigal, Fernando Maciel Vidigal, Guaracilei Maciel Vidigal, Helyal Maciel Vidigal e Helícia Maristela Maciel Vidigal.

Aristolina não cuidou de viver muito. Cuidou foi de merecer muito, contando o tamanho da sua vida não pela duração dos anos, mas pela grandeza dos merecimentos.

Incurável enfermidade pôs fim à preciosa existência de D. Aristolina Maciel Vidigal, no dia 26 de abril de 1978.

Saudades eternas...

Fonte: "Os Antepassados II Volume - Tomo 1º - Os Carneiros" - Pe. Pedro Maciel Vidigal

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