O Hospital São Vicente precisa da ajuda de todos os ubaenses, para enfrentar este momento da pandemia do coronavírus.
Sendo o hospital mais antigo da cidade, provavelmente, a maioria de conterrâneos já necessitou dos serviços desta entidade.
O momento é este.
Vamos colaborar doando( qualquer quantia será útil) e divulgando com os contatos na internet, assim podemos atingir mais ubaenses.
Contamos com a solidariedade de todos.
São Vicente de Paulo proteja as famílias de Ubá.
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Encontro de Amigas no Rio
Fátima Póvoa, Isaura Botelho, Nén F.Reis, Ângela Pistilli, Rosália Stoduto, Ânsia Terziani
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Elza Marcato
Academia Ubaense de Letras
José Corrêa de Paiva Campos
Patrono da Cadeira Nº 05
Religioso, Monsenhor, Orador Sacro, Educador, Jornalista ,Poete, Político.
(1870-1928)
Nasceu em Jequeri, distrito de Ponte Nova .
Ordenou-se Padre em Mariana-MG- em 21 de dezembro de 1895.
Filho de João Corrêa de Paiva Campos e Ana Corrêa de Paiva Campos.
Antes de vir para Ubá, ele foi Vigário em duas outras cidades mineiras: Urucânia e Amparo da Serra.
Em 1902, foi transferido para Ubá, onde tomou posse como coadjutor do Cônego
João Severiano Silva.
Após o falecimento deste, foi nomeado como Vigário da Paróquia de São Januário
em 1907.
Foi um grande educador e seu objetivo era criar na cidade uma Escola Normal para
moças , que, até então, tinham que se deslocar para Juiz de Fora, Barbacena ou
Mariana.
Junto com Levindo Coelho, José Augusto de Rezende, João Câncio, e outros, lá
estava Paiva Campos tentando conseguir a vinda de Religiosas Educadoras para Ubá.
Em 1910, Portugal passava por uma reviravolta política.
Nesse ambiente hostil, um grupo de Religiosas Educadoras da Congregação do
Sacrè-Coeur de Marie, fundada por PADRE GAILHAC (Pierre Jean Antoine Gailhac, deixa o convento e parte para o Brasil em 21 de fevereiro de 1911.
Em 10 de março de 1911, as freiras chegam ao Brasil.
Dom Silvério Gomes Pimenta, Bispo de Mariana, havia se comprometido a ajudá-las,mas como a ajuda foi negada elas foram encaminhadas a Sete Lagoas. Não foram bem-vindas
O Bispo envia um telegrama ao Vigário de Ubá. Paiva Campos saiu às ruas anunciando a boa nova.
Em 22 de junho de 1911, chegaram as cinco primeiras religiosas, que tanto fizeram
pela educação moral e intelectual da mocidade feminina ubaense.
Em 30 de setembro de 1913, por Decreto Estadual, o Educandário foi equiparado à
Escola Normal Modelo da Capital.
Em 1916, a Escola já contava com 100 alunas internas e 60 externas.
Paiva Campos foi também Redator do Periódico O APÓSTOLO.
Em 1914, ele criou seu segundo jornal - O SANCTUÁRIO.
Em 1924, fundou o seu terceiro jornal - A VERDADE.
Fundou a Banda Sagrado Coração de Jesus.
Ubá deve muito a este sacerdote.
Esteve presente em múltiplos setores da comunidade.
Foi o anjo da paz para muitas famílias e amparo de pobres.
A Municipalidade Ubaense atribuiu o seu nome a uma rua do centro de Ubá: Rua Monsenhor Paiva Campos.
Fonte: Academia Ubaense de Letras.
A AULE E SEUS PATRONOS- Edição Histórica
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Espaço Aberto
Colégio Sagrado Coração de Maria
Imagem de uma sala de aula de Geographia, na Escola Normal Sagrado Coração de Maria, em 1914, três anos após a sua inauguração, em 23 de junho de 1911. A professora, uma das religiosas portuguesas da congregação Sacré -Coeur de Marie, que chegaram a Ubá no dia anterior, vindas de Sete Lagoas.
O colégio, em regime de Internato e externato, foi fundado em Ubá, graças principalmente aos esforços do saudoso Monsenhor José de Paiva Correia Campos, com o aval de pessoas gradas da cidade.
Embora jamais tenha ocupado uma cátedra oficial, Paiva Campos alinha-se entre os nossos grandes educadores, principalmente pela sua quase obsessão de criar em Ubá, uma escola normal para as moças, que para conseguirem um diploma de normalista, precisavam se deslocar para Juiz de Fora, Barbacena ou Mariana.
Em todos os movimentos que surgiram para fundar escolas, lá estava Paiva Campos junto a outros notáveis naquele início do século XX, como Levindo Coelho, José Augusto de Rezende, João Câncio da Costa Prazeres, Arduíno Bolivar e Cel. Carlos Brandão, tentando conseguir junto às autoridades eclesiásticas, a vinda de religiosas educadoras para Ubá.
Tornou-se célebre a sua frase: “Tenho fé no Sagrado Coração de Jesus que eu não morro sem ver fundado em Ubá, um colégio para as moças”.
As preces de Paiva Campos foram ouvidas. Em 12 de abril de 1911, um telegrama do bispo de Mariana, D. Silvério Gomes Pimenta, mudou o destino das famílias ubaenses...
Em 22 de junho de 1911, entre bênçãos e flores, entravam na cidade as cinco religiosas portuguesas do Sagrado Coração de Maria: Ir. Maria de Aquino Vieira Ribeiro, Ir. Maria de Assis Gomes da Fonseca, Ir. Santa Fé Gomes Conde, Ir. São Leão Moura e Ir. Elisa Saraiva, que tanto se dedicaram a educação moral e intelectual da mocidade ubaense neste templo solene, consagrado ao saber, o primeiro Colégio Sagrado Coração de Maria no Brasil.
Acervo: Clair Rodrigues
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