"UBÁNOTÍCIAS"POSTAGEM N°3383-ANO 13

 

Lígia Aroeira

Malu, 50!

          

A linda Malu

Filha de Ana Maria e Wagner de Mello, neta de D.Olga Carneiro e Sr.Zezé Silveira, Maria Lúcia Silveira Mello reuniu a familia, a carneirada e os melhores amigos de Ubá e do Rio de Janeiro na Casa Vermelha, em Santa Teresa, com direito a uma super Roda de Samba regada a feijoada. 

Num jardim exuberante o clima da festa foi de pura beleza e alegria.

Parabéns! Felicidades!

Carneirada

Colaboração: Fernanda Carneiro

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Elza Marcato

 ZIRALDO- Capítulo 4

60 ANOS EM NOSSAS VIDAS

Celma e Celia Mazzei

 

Ziraldo criou a camiseta do carnaval em Búzios " Ai Meus Ossos"

Início de 1983. Ziraldo recebe com bom humor um novo pedido destas amigas, “exploradeiras” de sua arte: Zi, cê sabe que alugamos uma casinha em Búzios, né? O Carnaval lá é morto, daí, criamos um bloco para dar vida à cidade. Vai se chamar Ai Meus Ossos, mas tá no osso financeiramente... é preciso comprar os instrumentos para a bateria e tal, daí pensamos em vender camisetas. Dá procê fazer a arte para elas? Como o sim sempre foi sua resposta, a divertida Logo “ziraldiana” ficou pronta, uma lindeza! 

Mas, mesmo com a assinatura VIP, encomendamos apenas 300 peças, pelo receio do investimento vir a encalhar; era um risco, vender nunca foi nossa praia... À época, nosso carro era uma Brasília, robusta, com um bagageiro de teto que servia para carregar um mundo, mas que no momento nos bastava para transportar um alto-falante. 

Do Rio, em direção à Região dos Lagos, partimos, ansiosas, uma de nós ao volante, a outra ao lado. Microfone em punho, as camisetas expostas no porta-malas com a tampa levantada, fomos chegando na badalada praia da Armação: “Alô, alô, atenção! Vem aí o primeiro carnaval de Búzios! Faça parte do bloco Ai Meus Ossos! Camisetas exclusivas com a grife do grande Ziraldo!” 

Bastou falar Ziraldo pra atrair um formigueiro humano! Estacionamos. 

Só ali, sem esforço algum, já vendemos a metade da produção, deixando o restante para o pessoal da Praia dos Ossos, onde tínhamos a casa e nos reuníamos com os pescadores, eles, a bateria do bloco.

Foi tanta  procura que encomendamos mais 700 camisetas... Ziraldo, quando a gente se encontrou, ávido pelas novidades, ria muito:

- E então, como foi, venderam tudo? - Foi moleza, Zi, um sucesso!

Quando o bloco tomou as ruas da então pacata cidade, os foliões com as camisetas, cantando alto: “Ai meus ossos, ai meus ossos que ninguém segura, só vai quem é, movido a mé...” e abrindo o desfile cartazes e máscaras criados por outros cartunistas de peso, nossos queridos irmãos gêmeos Paulo e Chico Caruso, Búzios já não seria mais a mesma.... 

Meses depois, no Circo Voador, Zi assistia ao show de estreia do Projeto Pixinguinha que fizemos com o grande Emílio Santiago. 

No final, veio até nós e intrigado apontou para a pintura nas camisetas que usávamos - a logo da Coca-Cola com aquele rabinho na letra C, “chupada” para dar lugar aos nossos nomes. Vocês me trairam! De quem foi essa ideia?! Nem acreditou quando, timidamente respondemos: nossa... 

  

 

Nossa criação com a logo da da Coca-Cola

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ESPAÇO ABERTO

Olympio Coutinho

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