sexta-feira, 5 de julho de 2019

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº2424 - ANO 9


  Lígia Aroeira
Mala Velha
Livro de Marília Crispi
Nenhuma descrição de foto disponível.
Lançado em 1985, com apresentação do saudoso Dr. Palmyos Paixão Carneiro, é uma verdadeira viagem à Ubá da infância e adolescência da autora. 
Leitura leve, agradável e rica em delicadezas.
Crianças da Avenida Raul Soares
A imagem pode conter: 14 pessoas, incluindo Rosalia De Fellippe Stoduto, pessoas sorrindo, criança
Obs: Abaixo, no "Espaço Aberto", destaque de trechos do livro "Mala Velha" por Clair Rodrigues
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      Elza Marcato 
ECONOMIA  EM  UBÁ
Dívida do Estado com Ubá passa de 38 milhões.
O Estado de Minas Gerais realizou um acordo Judicial, mediado pelo Tribunal de Justiça, com todos os Municípios Mineiros, que prevê o pagamento de recursos relativos a repasses de ICMS- IPVA e Fundep, referentes aos anos de 2017- 2018- 2019.
Serão pagos em 3 parcelas, a partir de 2020.
Fonte:   Prefeitura Municipal de Ubá
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Para Refletir
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                     Espaço  Aberto
Clair Rodrigues sobre "Mala Velha"
Um dos textos que mais gosto é "Uma Rua, Tantas Vidas!...", quando D. Marília descreve como era a antiga Av. Raul Soares, que é também um pouco minha, possivelmente ainda com a denominação anterior: Rua Municipal.
Não resisto. Permitam-me dividir com os caros amigos, fragmentos do belíssimo texto, do qual recolhi alguns parágrafos:


"Num retorno ao passado, percorro em memória a Avenida Raul Soares e os moradores de outrora...
Vejo-me menina ainda, de saias muito curtas, correndo na doce liberdade dos meus dez anos, entrando e saindo nas casas dos amigos, que aprendi a amar e respeitar, com certeza, influência de meus pais, que de todos falavam bem e a todos estimavam.
Nessa rua, conheci tanta gente de profissões diferentes, fisionomias variadas, mas, havia um só coração...

A colônia italiana, muito grande, dominava quase toda a rua. Os De Filippo, Girardi, D'Amore, Stodutto, Crispi, Marcatto, Muzitano, Magaton, Gori, Balbi...

As casas, quase todas no mesmo estilo, muito se pareciam. Havia uma, no entanto, que se destacava pela altura e formato. Era a casa do Galdino de Faria Alvim e D. Júlia. Parecia um grande pombal. Por sinal, fizeram ninho em seu sótão muitos pombos. À tarde, em revoada, iam colher migalhas que lhes eram jogadas. O casal possuía muitos filhos e me lembro que todos tinham os nomes começados com "G". Aí reinava muita alegria...
Num velho sobrado vizinho, encontramos Neném Carneiro e D. Maria Camila, com sua filharada alegre e comunicativa. Ao lado o Ginásio Mineiro, vizinho da Escola de Pharmácia e Odontologia. Quantos rapazes ali se formaram e quantos casamentos se realizaram entre os jovens estudantes e as moças casadoiras da cidade!...

No mesmo prédio, morava seu diretor: Lívio Carneiro e Dona Blandina. É bom recordar o Dr. Justo Córdova e Dona Laura, da família numerosa de Washington Oliveira e Dona Amélia (Amelita), todos muito inteligentes. Esta rua parece não ter fim. Não posso me esquecer de Tita Barbosa e Tatão, Tito Cezar e D. Nega, Athos Albino, as Dias, lembrando o Nico sapateiro, Gualter Alvim e D. Nunuta, Gordiano e Zezé, Sr. Aurélio e D. Lívia, a famosa farmácia do Mundinho que ali ainda está.
Quanta gente, meu Deus!

A alegria da família De Filippo, Sr. Afonso e D. Ritinha, com seus filhos tão amigos e que se integravam nos brinquedos da turma que enchia a rua toda de gritos e correrias. É confortante parar diante de cada uma dessas casas e rever em memória todos os moradores, com suas características, rostos amigos, quase todos já tão distantes no tempo e na saudade..."

De vez em "sempre", releio as memórias da nossa querida Marília Crispi. Guardo com extremado carinho estes valiosos presentes. São igualmente para mim, doces lembranças.
Lembranças, que não se apagam...
Clair Rodrigues
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