segunda-feira, 10 de junho de 2013

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº797 - ANO 3



Lígia Aroeira Ferreira



Fique por dentro



PARABÉNS DA NATHÁLIA




















A linda ubaense  Nathália Girardi Nagib, filha de Sérgio e Leza( Mª Tereza Trajano Girardi), comemorou em grande estilo seu aniversário no dia 11 de junho, num super barzinho da Barra da Tijuca/Rio, onde reside cursando medicina. 
Seus pais, irmãos, a vovó Martha Trajano, titia Miúcha e o primo Daniel estavam entre os muitos amigos que foram ver Nathália apagar as 22 velinhas.


Elza Marcato



Em dia com a notícia


A ARTE DE LÍGIA AROEIRA

A ubaense vem, cada vez mais, dedicando, pesquisando e aperfeiçoando seus trabalhos em artes plásticas.
Detalhista e perfeccionista, Lígia gosta de participar das aulas de História da Arte, para melhor absorver a atual percepção de arte contemporânea.  

Fonte: "Estado de Minas"- 08/06/13 - Márcia Maria Cruz 



Márcia Aroeira Barbosa



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MARIA CLÁUDIA SILVEIRA MELLO
Mª Cláudia e o jornalista Carlos Sardenberg                   
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CRÔNICA DE FLÁVIA CARNEIRO*

CHUVA
Uma vez, quando eu era menina, choveu demais,
Chuva grossa, de fechar janela e inundar caminho..
Quando começou, estava na praça, com minha irmã e dois primos espiando o “footing”, que era o andar pra lá e pra cá que os moços e moças faziam no final das tardes mineiras.
As poças se criavam,tremiam com os pingos e brilhavam naquele escuro de chuva.
E nós debaixo de uma marquise, torcendo pra chuva parar de chover,
Quando serenou, e os pingos foram ficando aqui e ali é que notamos que junto com a chuva a tarde também ia longe.
Voltando pra casa reparei naquele rio que se formava pequeno, mas forte na beirada da calçada.
Ia ele serpenteando a rua, criando ondas, lavando o barro, que era o que mais tinha, tanto quintal pelo caminho.
Sem pensar, andei contra a correnteza, chutando água, respingando lama, feliz da vida.
Minha mãe, como quem sabe que vai avistar o mal feito, decidiu abrir a janela, bem na hora de me ver assim, estrela de um musical molhado e sujo.
Chicoteou com os dedos, lá de longe eu ouvi o estalo,sinal de coça, ai,ai,ai...
Num instante aquela água virou cimento. Cada passo que eu dava me custava esforço, minha dança ralentou, chegar demandou coragem, que a vontade era correr de volta.
Bater ela não bateu, nem precisava. Levei um puxão de orelha, que me latejou um par de horas. E uma bronca daquelas. Uma zanga danada.
Dia seguinte “de castigo”, vendo as férias passarem na frente daquela janela. Maldita janela!

*Flavia Maria Luíza Carneiro é ubaense filha do saudoso Raul Carneiro e da querida Elce Alvim Carneiro. 
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Um comentário:

  1. "Chuva"
    (Flávia Maria Luíza Carneiro)

    Um texto simples e despretensioso, mas cujo teor nos leva a refletir e tirar várias conclusões sobre a educação que nossos pais nos deram. Por um simples mal feito, se é que se pode considerá-lo assim, a promessa de castigo da mãe. Excesso de zelo? Talvez. Mas eram outros tempos. Havia o respeito pelos pais, tios e avós, até pelos irmãos mais velhos. Respeito, coisa rara, artigo de luxo hoje em dia. Um belo texto.
    Parabéns Flávia.

    Clair Rodrigues

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