terça-feira, 27 de agosto de 2013

" UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº857 - ANO 3



Lígia Aroeira Ferreira



Fique por dentro

MATILDE TOLEDO

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A ubaense está participando da Exposição Percepções, em Juiz de Fora, no Centro Cultural Pró-Música.
Matilde Toledo é filha do saudoso Dr. Gastão Rosa de Toledo(D.Helena)


Elza Marcato



Em dia com a notícia

COMARCA  DE  UBÁ

Em reunião acontecida no dia 04/06/13, os desembargadores que compõe a Comissão de Organização e Divisão Judiciárias, sob a presidência  do Desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, Presidente do TJMG, aprovaram a elevação da Comarca de Ubá  á Entrância Especial e, ainda , a criação do cargo de Juiz de Direito Auxiliar Especial.
Tal merecimento se deu em face do prestígio de nossos conterrâneos Desembargadores: José Altivo Brandão Teixeira e Delmival de Almeida Campos.

Fonte: Gazeta RegJornal. 


Márcia Aroeira Barbosa



Faça seu estilo


PARABÉNS MARTHA












Tuti e Beth Rocha prepararam uma surpresa, em sua residência em Belo Horizonte, para a amiga Martha Trajano Girardi  brindar seu aniversário, que foi em 24 de agosto. 
As filhas Miúcha e Leza estavam presentes na comemoração.

                                                     ESPAÇO ABERTO
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                                    CRÔNICA
Galo canta a sua liberdade
O coração tem razões que a própria razão desconhece. (Pascal)
Olympio Coutinho*

A conquista da Libertadores 2013 pelo Clube Atlético Mineiro envolve questões que vão além do futebol, "uma das coisas mais importantes da vida entre as menos importantes". Vale um preâmbulo: em 1950, quando a Seleção Brasileira perdeu a oportunidade de se tornar campeã do mundo ao ser derrotada por 2 x 1 pela Seleção Uruguaia em pleno Maracanã - construído para ser o palco da vitória de um Brasil que ansiava (e precisava) de vitórias - uma grande comoção tomou conta do País, que dormiu triste e acordou mais triste ainda. Eu, então com 9 anos, tive um exemplo vivo desta comoção: aconselhado por minha mãe, fui para a sala, onde meu pai, então com 49 anos, ouvira o jogo pelo velho radinho e agora estava cabisbaixo e mudo, com lágrimas nos olhos. Rude e forte, acostumado a enfrentar e vencer desafios para criar a família de 11 filhos, chorava um choro silencioso, mas dorido. Foi a primeira e única vez que o vi chorar. E o Brasil inteiro chorava... de desencanto, de ver escapar uma vitória e uma conquista que estavam tão perto e eram tão necessárias.
Lembrei-me deste episódio ao acompanhar os jogos finais do Atlético pela Libertadores e ver adultos, jovens e crianças, homens e mulheres, vibrando com o Galo e estampadas em seus rostos a alegria e a confiança - o "eu acredito" -mas também o choro e o quase desespero quando os deuses dos estádios - ou seriam fantasmas? - insistiam em brincar com suas emoções, mantendo no limite a possibilidade de ganhar ou de perder, de curtir o sonho ou viver o pesadelo, exemplo máximo retratado no pênalti praticado por Leonardo Silva no final do jogo contra o Tijuana e milagrosamente defendido pelo goleiro Victor e na disputa de pênaltis na final contra o Olímpia. Tristeza e alegria separadas pelo tênue véu do destino.
Quiseram os deuses que o Galo fosse campeão: é a nação atleticana dormiu alegre e acordou mais alegre ainda, com o doce e inebriante sabor da vitória - festejada em Belo Horizonte, em Ubá, em todos os rincões de Minas, em outros Estados e em outros países, onde a camisa preta e branca marca presença. E houve paz, que poderia não acontecer se outro rumo tivesse tomado o destino.
Sou cruzeirense, mas torci pela vitória do Galo por questões de coração que superam a razão: tenho dois filhos que são atleticanos, a Liliana e o Alexandre, e dois netos, o Thiago e a Carolina, que também amam o Clube Atlético Mineiro (o Yes, we CAM) e eu não gostaria de vê-los chorando como vi meu pai no distante, mas ainda próximo 16 de julho de 1950.
Ah, ser pai e avô, a quanto nos obriga. 
* Jornalista e ubaense


olympio.coutinho@hotmail.com
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