sexta-feira, 13 de agosto de 2021

"UBÁ NOTÍCIAS"POSTAGEM Nº2815-ANO 11

Lígia Aroeira

Lançamento









O ubaense Ângelo Alves Carrara é um dos autores desta interessante publicação.
Vale conferir.
Ângelo é filho do saudoso Ângelo Carrara e da amiga Elazir Alves Carrara

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Recordando...










Conceição Micherif, Marcini M.Silveira, Fernanda Carneiro, Rosa Farnetano, Lígia Aroeira, Dodôra Solléro, Luíza Reis
(esta é do fundo do baú)
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      Elza Marcato
Luiz Violão - Parte 2 

E o Show não continuou...
 
Uma grande comoção tomou conta do Jazzmania, naquela noite de 20 de outubro de 1988, com a morte do músico Luiz Roberto, de 48 anos, minutos depois de pedir ao público "mais dez minutos de intervalo" porque estava passando mal. Foi superinesperado. Tudo corria maravilhosamente, a casa cheia, muitos aplausos.
 
"Houve o intervalo, o grupo voltou para o segundo set e, na quarta música (uma homenagem especial à filha do maestro Severino Filho, Lúcia Veríssimo), por volta de 1 hora da madrugada, Luiz Roberto fez um sinal para Severino parar o show", contou o divulgador do Jazzmania, Michel Domingos. Luiz Roberto falou calmamente com o público e sequer aceitou a ajuda de outro integrante, Badeco, para deixar o palco. Os outros Cariocas o seguiram até o camarim, onde dez minutos depois Luiz Roberto morreu.
 
Em 14 de agosto daquele ano, Luiz tinha feito uma segunda operação de cateterismo, para desbloquear as veias da perna. Na primeira, quatro anos antes, os médicos amputaram-lhe parte de dois dedos do pé. "O dia tinha sido duro, disse Severino Filho. Nós havíamos passado toda a tarde no Jazzmania, ensaiando, e Luiz não tinha boa saúde. Mas ele parecia estar bem, estava eufórico com a recepção que tivemos na volta". Antes desse show, a carreira do grupo tinha sofrido uma longa interrupção.
 
A presença na plateia do cardiologista Paulo Sérgio de Oliveira. que atendia Luiz Roberto desde seus dois primeiros infartos foi inútil. Outros três médicos presentes também correram ao camarim, enquanto o público esperava em silêncio o fim do show. Muito emocionada a atriz Lúcia Veríssimo subiu ao palco e balbuciou que não haveria mais show. "Quando ele voltou ao camarim, fui atrás ver o que ocorria, quando saía do camarim o psicanalista Luiz Fernando Py, também muito emocionado, abraçou Lúcia. A família e os amigos pediram que o público não fosse informado da morte do músico e, para evitar tumulto, decidiram que a casa deveria ser fechada", disse Michel. O divulgador subiu então ao palco e pediu que todos deixassem o bar. "Na saída, nós avisávamos sobre a morte, individualmente, a quem perguntava alguma coisa."
 
Nos dias que se seguiram, o grupo não havia pensado no que fazer sem Luiz Roberto. No dia seguinte ao infausto acontecimento, Severino Filho lembrava o que o amigo e parceiro havia lhe dito, há pouco tempo: "É melhor vocês irem procurando outro parceiro. Eu não vou durar muito".
 
Luiz Roberto foi sepultado às 14 horas do dia seguinte, no Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá, acompanhado pela família, amigos e músicos. Deixou viúva, D. Herlinha, e os filhos Luiz Roberto e Luciana, que na época (1988) tinham as idades de 22 e 18 anos, respectivamente.
 
Pesquisa: Clair Rodrigues
Fontes: Jornal das Moças, Jornal do Brasil, Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Acervo Pessoal.
 
Com Felipe Ataide, Celina BP, Theresinha Almeida Pinto, Anamares Teixeira Soares, Paulo Fernando, Ildefonso Dé Vieira, Antonio Carlos Estevam, Antônio José Barbosa, Lea Das Graças Dias, Museu Municipal Visconde Do Rio Branco.

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                    Espaço  Aberto
Poesia






Silviane Nicolato























Silviane é ubaense filha de Marlos Nicolato e Shirley Andrade
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