quinta-feira, 30 de setembro de 2021

"UBÁ NOTÍCIAS"POSTAGEM Nº2842-ANO 11

 



Lígia Aroeira
Início do Povoado de Ubá



















Em 1818, o capitão-mor Antônio Januário Carneiro, poderoso proprietário rural, liderou um movimento para a construção de uma capela sob a invocação do santo do dia do seu natalício, São Januário, com o objetivo de congregar, nos ofícios religiosos, a população que se encontrava dispersa pelas fazendas da região.
Além do local para o templo, o capitão-mor doou a área para o surgimento de um povoado, inicialmente formado por 19 casas simples, destinadas às famílias dos operários que o capitão levou para trabalhar na construção da Capela de São Januário, que foi edificada em duas etapas: de 1816 até 1828, ano em se deu o falecimento do benfeitor, aos 48 anos de idade; a última etapa foi de 1828, sob o comando do seu filho, Antônio Januário Carneiro Filho, até 1841, quando a capela foi inaugurada e elevada à categoria de sede de paróquia, com o nome de Igreja Matriz de São Januário.
O aglomerado urbano - que começou com as 19 casinhas, construídas na que ficou sendo chamada de Rua de Trás, atual Rua Santa Cruz, cresceu rapidamente na margem do Rio Ubá e ganhou, em 7 de abril de 1841 o foro de freguesia, com o nome de São Januário de Ubá, sob a jurisdição de São João Batista do Presídio, atual Visconde do Rio Branco. Finalmente, pela Lei Imperial 806, de 3 de julho de 1857, a vila foi elevada à condição de cidade, com o nome simplificado para Ubá.

Texto de Ubaldo Marques Porto Filho  
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Amigas





























Rita Perillo e Nádia Micherif
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      Elza Marcato
RAPIDINHAS 

Em comemoração ao Dia Internacional do Cinema, a Aliança Francesa de BH oferece programação que será exibida no Sesc Palladium, de 1 a 31 de outubro.
São mais de 20 títulos entre curtas e longas metragens.
 
EXPOSIÇÃO - PEÇAS  ANTIGAS - No prédio do Colégio  Arnaldo.
A mostra de decoração - Passado e Presente - reúne nomes consagrados da arquitetura e decoração.  Até 7 de outubro.
 
Banco do Brasil - Centro Cultural - oferece uma Exposição da mostra " A TENSÃO" do artista argentino Leandro Erlich.  Até 22 de novembro.


É um mergulho no mundo surreal. Vale a pena conferir!
LIVROS - INDICO -  Muita POESIA - Estamos precisando de leveza.
Mário Quintana,  Adélia Prado,  Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Drummond...
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                    Espaço  Aberto
Lembranças de Ubá - 9ª parte
Ubaldo Marques Porto Filho

Retorno à Bahia

Quando o ônibus partiu da Praça Guido Marlière, por volta das sete horas do dia 27 de julho de 1957, um sábado, deixei para trás dois anos e meio muito importantes na minha vida, férteis em acontecimentos, cheios de descobertas maravilhosas, talvez o período mais feliz da infância, vivida em ambiente dos mais saudáveis.

Enfim, parti deixando a turma dos amigos da Rua Santa Cruz e adjacências, onde pontificavam os irmãos Dilsinho e Geraldo Bochecha, Danilo, os irmãos Márcio e Maurício Guimarães, dentre outros. Na véspera da viagem, o Fernando Ferreira, vizinho e bom goleiro, despediu-se com uma frase elogiosa: “Você vai mostrar na Bahia o futebol que aprendeu aqui, não é?”.

Nelson Ned

Em 1969, estourou nas paradas musicais do país a música ‘Tudo Passará’, na portentosa voz de Nelson Ned. Quando o vi pela primeira vez, na televisão, não tive nenhuma dúvida, tratava-se do Nelsinho de Ubá. Quando o conheci, ele tinha oito anos e morava na Rua Doutor Ângelo Barletta, na casa do senhor Danilo, colega do meu pai no Banco do Brasil. Por isso, eu frequentava a sua residência, localizada do outro lado da rua onde minha família também residia. Seu Danilo era casado com uma tia do cantor e compositor ubaense que consolidou uma carreira espetacular, tanto no Brasil como no exterior.

‘O Pequeno Gigante da Canção’, conforme foi cognominado, alcançou grande sucesso na América Latina e nos Estados Unidos fez várias turnês por cidades importantes, tendo em Nova Iorque se apresentado nos palcos reservados aos grandes artistas: Carnegie Hall e Madison Square Garden.

Em julho de 1975, quando estive em Ubá, a Cidade Carinho, fiquei sabendo com a prima Cibele que o Nelson Ned D’Ávila Pinto, filho do senhor Nelson e de dona Ned, descendia, pela parte da mãe, de uma família com dotes musicais. Sua avó materna, dona Ana, fora exímia pianista, enquanto que um tio, Milton D’Ávila, destacou-se como flautista. Sua mãe, além de pianista, era dona de uma voz excelente e chegou a cantar no coral da Igreja.

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