Jordana Thaddei
Jordana, Ana Maria Carneiro e a filha Mª Cláudia
Foi
lançado em Ubá, na noite da última quinta-feira, dia 10 de abril, na
sala Chiquinha Dias Paes do Fórum Cultural, o primeiro livro de crônicas
da escritora mineira, radicada em São Paulo, Jordana Thaddei.
O
lançamento de A CASA DAS ÁGUAS E OUTRAS CRÔNICAS (Editora Metamorfose) reuniu amigos de longa
data da cronista - que morou na cidade entre a infância e a
adolescência - e amantes de literatura em uma memorável noite de
autógrafos regada a boa música (na voz e violão de Léo Montovani) e
leitura de textos do livro.
Jordana
produz uma leitura fluida e divertida que gera empatia e identificação
imediata ao leitor.
Vale
destacar que algumas das crônicas fazem referência a passagens e
personagens da infância da autora em Ubá.
SOBRE A AUTORA
Mineira
radicada em Paulo, Jordana nasceu “Lima de Moura”, filha de pai músico e
mãe professora. Natural de Visconde do Rio Branco onde viveu até aos
cinco anos, morou em Rio Pomba por quatro anos e em Ubá, dos nove aos
dezessete, quando mudou-se para Belo Horizonte para dar continuidade aos
estudos. Permaneceu na capital mineira por mais de uma década.
Formou-se
em Psicologia, cursou mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, trabalhou para editoras diversas e, também, especializadas em materiais didáticos de Língua Portuguesa.
Em 2022 passou a
participar de concursos literários, publicações em jornais, revistas e
coletâneas de crônicas e poemas, passando a assinar “Thaddei”.
Atualmente dedica-se à
escrita criativa e realiza trabalhos para editoras voltadas a livros
literários e didáticos de língua portuguesa.
Beth Barros e Jordana
Colaboração: Mª Cláudia Silveira Mello
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OBRAS DO PAC
O Prefeito de UBÁ, Professor José Donato, esteve em Brasília para uma reunião com o vice-presidente da República Geraldo Alkmin.
O encontro teve como foco a apresentação de projetos do Município ao Programa de Aceleração de Crescimento - (PAC) - com o objetivo de impulsionar obras e melhorias nos serviços públicos locais.
Presenças: Deputado Estadual Noraldino Júnior e a Deputada Federal Kátia Dias.
Fonte: Jornal "O Noticiário"
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Nelson Ned
(continuação da postagem de ontem-22/04/25)
Ned era um mestre do bolero e da música romântica latina, estilos que ele adaptou ao contexto brasileiro com uma sensibilidade única. Enquanto a bossa nova e a MPB engajada dominavam o cenário "sofisticado" durante a ditadura militar, Nelson Ned representava uma contracorrente: a música popular desavergonhadamente sentimental, rejeitada por críticos e elites, mas abraçada pelas massas. Sua obra, como "Domingo à Tarde" e "Tamanho Não é Documento", misturava melodrama com autenticidade, refletindo sua própria experiência de vida e desafiando preconceitos estéticos. Ele mostrou que o "brega" tinha força cultural e comercial, pavimentando o caminho para outros artistas populares que vieram depois.
Legado e Contradições
Apesar de seu sucesso estrondoso, Nelson Ned enfrentou menosprezo no Brasil por parte da crítica e da imprensa, que o rotulava como "cafona" ou "brega" em oposição aos movimentos mais "intelectualizados" como a Tropicália. Esse apartheid musical, como ele mesmo chamava, evidenciava uma divisão de classes na apreciação artística brasileira. Ainda assim, sua conexão com o público nunca dependeu de validação elitista — ele era um "homem do povo", como dizia, sustentado por rádios AM e pela devoção de fãs em periferias e interiores.
Na década de 1990, sua conversão ao evangelicalismo e a transição para a música gospel marcaram uma nova fase, afastando-o parcialmente do mainstream secular, mas mantendo sua relevância entre um público fiel. Obras como "O Espírito de Deus Está Aqui" mostram essa evolução, enquanto sua biografia, relançada em livros como "Tudo Passará – A Vida de Nelson Ned" (2023), de André Barcinski, resgata sua trajetória complexa, cheia de glórias e tragédias pessoais, como os excessos com drogas e a decadência financeira e física até sua morte em 2014.
Conclusão
A importância de Nelson Ned para a música brasileira está em sua capacidade de transcender barreiras — geográficas, sociais e culturais — com uma arte que, embora simples em sua essência, era profundamente humana. Ele foi um símbolo de resiliência, um ícone do romantismo popular e um dos maiores exportadores da música brasileira, mesmo que subestimado em seu próprio país. Seu legado é um lembrete de que a música, em sua forma mais pura, não precisa de pedigree para tocar o coração de milhões.
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Muita alegria reviver o lançamento em Ubá pelas fotos e pelo texto tão detalhado. Obrigada, Lígia, Elza e Maria Cláudia. A autoria independente precisa de todo apoio de amigos e amantes da literatura. A minha, então, essa literatura de bermuda que é a crônica, precisa mais ainda. Todo meu carinho a vcs.
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