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Continuação:Trovas e família
Olympio Coutinho
As trovas, que faço desde os 18 anos, são muitas vezes inspiradas em fatos do cotidiano da gente, de sentimentos e reações que sentimos na relação com as pessoas e com o mundo que nos cerca. Na minha adolescência em Ubá, algumas serviram para demonstrar o reconhecimento aos meus pais e o afeto às minhas irmãs, parentes e amigos.
No casamento de meu saudoso irmão Olymar com a Edith Gomes
dediquei a ela a trova abaixo:
Noiva-esposa, alegre e franca,
suportarás rudes testes,
pois é tua alma tão branca
quanto o vestido que vestes.
Para o grande amigo, o Honório Joaquim Carneiro, fiz, a seu pedido, a trova que se segue, solicitada pelo nascimento de sua filha, Helena.
Eu vi a vida nascendo
em meio aos meus desencantos;
foi quando, filha, nasceste,
Helena dos meus encantos.
Mais tarde, em 1962, já em Belo Horizonte, passei no vestibular para Jornalismo e escrevi:
Meu pai, honesto e querido,
veja em mim a sua glória;
segui seus passos, venci!
É sua a minha vitória.
(Mais tarde, com meu pai já falecido, alterei o primeiro verso para Meu pai, que eu nunca esqueci, formando o que se chama rima dupla).
Andréa M.Vieira Occhi
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Recordando a Juventude
Emília Leite Azevedo - esposa do saudoso Dr. Lourenço Azevedo
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