Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
UBAENSES ENCONTRAM EM PETRÓPOLIS
Virgílio Baião Carneiro,José Enílcio Collares, José Sales Collares, Ricardo Teixeira
Siqueira
III ENCONTRO DE MINAS EM ITAIPAVA
Siqueira
III ENCONTRO DE MINAS EM ITAIPAVA
DEGUSTAÇÃO DE VINHOS BRANCOS E TINTOS
Empório Itaipava - Itaipava, Petrópolis
30 de junho de 2012 - Sábado
Apresentação: VIRGÍLIO BAIÃO CARNEIRO
Membro da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho – Minas Gerais
Harmonização: LUIZ CAMAROTA E ALAN NUNES
Empório Itaipava
Participaram do almoço:
-Fátima e José Lucio (Peluso dos Santos)
-Lúcia e Gabriel (Monteiro de Castro Neto)
-Mônica e Paulo Antônio (Andrade Pinto)
-Edna e Eduardo (Salem)
-Deise e Hermes (Farnesi)
-Regina e Virgílio (Baião Carneiro)
-Júlia e Stalin (Amorim Duarte)
-Bianca e Diogo (Barros Collares)
-Ricardo (T. Siqueira)
-José Salles (Collares Filho)
-Collares (José Enilcio Rocha Collares)
Elza Marcatto
Em dia com a notícia
A ENERGIA ELÉTRICA NA ZONA DA MATA -1913.
Um fator indispensável para o progresso de Ubá e, em extensão, de toda Zona da Mata, foi o advento da instalação da Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina.
Ubá, até o ano de 1913, servia-se, para a iluminação pública, de lampiões à querosene, combustível usado para as ruas, por meio de postes, etc...e para o interior das casas.
A Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina, foi inaugurada em 26/2/1915.
Seu capital social era de quatrocentos mil réis, divididos com 293 acionistas.
Seu capital social era de quatrocentos mil réis, divididos com 293 acionistas.
É fácil imaginar o progresso trazido ao meio rural pela energia elétrica com iluminação de residências e escolas.
A melhoria dos hábitos higiênicos e da saúde de seus habitantes.
Melhora o nível cultural e o relacionamento entre as famílias.
Dez anos depois dessa aquisição, em 1928, foi instalada a Usina de Ituerê, no município de Rio Pomba e ampliada em 1941.
Fonte: Livro "A Trajetória" de Evandro Godinho Siqueira.
Andréa M.Vieira Occhi
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Homenagem póstuma a Edson Furtado Caiaffa do jornal “Voz de Rio Branco”, edição n° 332 de 03 de março 1991.
Um porão encantado
*Cléber Lima
Por certo esta não será nossa ultima homenagem ao colega, amigo e cidadão
do mundo, Edson Furtado Caiaffa.
Em todo o Brasil repercutiu pesarosamente a notícia do falecimento do diretor – redator- editor chefe geral de
“O Kanivete”(“ o mais procurado”).
Gozar de seu convívio, de sua intimidade, era ter o privilégio de
participar de seu mundo, de seus sonhos. Era ter um pé em Ubá, outro, por
exemplo, em Ipanema.
Ouvir seus casos sobre jornais, concurso de míss, Banda da Embocadura,
Banda de Ipanema, Carnavais e mais
carnavais; era participar de seu mundo encantado, cercado de figuras famosas,
como artistas e intelectuais mas para ele, simplesmente amigos fraternos. Amigos
de copo — de copo e alma.
Para entrar para sua turma, tinha que ter identidade plena com suas
coisas, seus personagens, suas ilusões, suas realidades, suas fantasias, suas
alegrias e também tristezas.
“O Kanivete” é a piada mais séria dos últimos 39 anos em Ubá. Enaltecer
sua cidade e sua gente sempre foi o papel principal desse grande jornalzinho
que sempre viveu de teimoso. Para tudo que era canto deste Brasil que se ia,
tinha-se notícia de “O Kanivete”. Nas recepções de hotéis, nas redações de
jornais e rádios, enfim, sua circulação realmente era algo assustador.
Reconhecido pela imprensa nacional, “O Kanivete” sempre ocupou com
destaque as páginas de outros jornais.
De uma pequena oficina no porão da
casa do jornalista Edson Furtado Caiaffa, na Rua Major Tito César, nº 501,
entre caixotes, resmas, cavaletes, caixas, bicicletas, pilhas de jornais e
revistas, uma pequena e velha impressora — a mais antiga de Ubá — no cantinho,
bem escostada, a responsável por tudo.
Quem diria que uma coisa
tão simples, artesanal e escondida, ser a responsável pela vida do mais velho
pasquim brasileiro! Quem diria que daquele ambiente tão modesto e acanhado,
surgiria para o mundo tanta beleza! Um contraste marcante verifica-se ao
confrontar-se o local e o seu objetivo. Ou seja, o feio e o bonito. O lugar de
fabricar, de dar forma o belo é simplesmente feio, desengonçado, esquisito. Mas
existe no ar — e isso nem todo mundo percebe — uma coisa estranha, contagiante,
alegre, simpática, interessante bem-humorada que de repente nos faz esquecer
que aquilo é um porão cheio de teia de aranhas. Sim aquilo, de repente, deixa de
ser porão, para ser um ateliê de um artista, ou um ponto de encontro da
realidade e fantasia. Ou quem sabe a própria fabriqueta de sonhos dourados que
dali, abaixo do nível da Rua Major Tito Santos, faz refletir nos palcos da vida, focos de luz
sobre as misses, as glamours-girls, as rainhas, as senhoras e senhoritas mais
elegantes.
É por outro lado aquele lugar, uma espécie
de máquina do tempo. Ao folhear, um álbum de fotografias ou de recortes, ou a
coleção intacta de quase 40 anos de “O Kanivete”, damos um mergulho no passado.
Um passado que ficará presente nesse acervo particular, nesse museu, que é sem
dúvida, o grande espólio do jornalista Edson Furtado Caiaffa.
Tivemos a privilégio de encontrar no esconderijo
de Kanif de Kanif, ver e sentir as coisas daquele lugar.
Não, não vamos falar mais do porão encantado
chamado D. Terezinha, Maria Teresa e Lúcia, adoradas esposa e filhas de nosso “guru”,
de “oficina dele”. Vamos mostrar ao leitor o que tem essa oficina. Vamos
abrir suas coleções encadernadas e mostrar um pouco do grande acervo cultural
do inesquecível amigo.
Viva“O
Kanivete”. CL
(O artigo acima foi uma introdução à
reportagem da “Voz de Rio Branco” que mostrou em simbólicas reproduções páginas
e fotos sobre a vida e obra do jornalista Edson Furtado Caiaffa)
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