Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
PARA RECORDAR:VÍDEO DO BEMGE
É só clicar no link abaixo:
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Inauguração da agência do BEMGE em Ubá em 1979.
http://youtu.be/cFRh2SQIeaM
Colaboração: Luciana Carneiro
http://youtu.be/cFRh2SQIeaM
Colaboração: Luciana Carneiro
Elza Marcatto
Em dia com a notícia
UM SHOPPING A CÉU ABERTO
Aos Ubaenses residentes em B.H.
Comerciantes da Rua Antônio de Albuquerque ,na Savassi,se uniram para enfrentar
a concorrência dos shoppings.
A partir de primeiro de agosto,cerca de 40 lojas localizadas nos oito quarteirões
entre a Praça Diogo de Vasconcelos e a Rua da Bahia-trecho que vem sendo chama-
do de VIA ALBUQUERQUE-vão retardar o horário de fechamento: de 19 para 21h.,
entre segunda e sexta, e das 15h.para 18h. aos sábados.
A região só tem a ganhar com a medida.
Fonte: Histórias da cidade- VEJA B.H. de 18-julho.
Andréa M.vieira Occhi
Faça seu estilo
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O eterno terninho preto
ESPAÇO ABERTO
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*Meninos e meninas da Cristiano Roças
Olympio Coutinho
Havia, ao lado de minha casa (avenida Cristiano Roças, 176), um terreno baldio onde hoje é a Associação dos Empregados do Comércio. E, nele, um pé de manga frondoso, cheio de galhos, e outros dois retilíneos, tronco inicial comprido e poucos galhos. Subir no primeiro era fácil até para gente miúda - como então éramos. Hoje, quando vejo pais preocupados até quando as crianças sobem em uma cadeira, penso nos meus, sabendo que a gente subia até as grimpas das mangueiras para pegar a manga mais madurete e mais pintadete - no linguagem minha de quando tinha 4, 5 anos.
No mais, o terreno abrigava a choupana de um velho - seria "seu" Pacheco? -, com seus cachorros e sua falsa solidão: vivia sozinho, mas solitário não era.
O terreno era vasto e ia até os fundos das casas da rua São José, inclusive da farmácia do "seu" Geraldo e, depois, do Geraldinho. Lá no fundo do terreno, do lado esquerdo, havia a casa do "seu" Verjo, com um quintal perversamente atrativo e do qual roubávamos muitas frutas: mangas, goiabas, jambos vermelhinhos e até limões - uma vez, pecaminosamente (pois roubar frutas não era), surrupiamos uma galinha, a vendemos e distribuímos o produto do roubo entre seis a oito meninos... uma merreca para cada um - foi quando aprendemos que o crime não compensa.
Bem, hoje posso confessar tudo isso sem medo do grande e saudoso Verjo correr atrás de nós - o que era bem comum; aí, a gente pulava o muro com o talento de uma Fabiana Muller e atravessava o terreno correndo até a avenida Roças com a velocidade do jamaicano Bolt. Aliás, vale relembrar também que o roubo da galinha do "seu" Verjo inspirou-me mais tarde para produzir esta trova (embora ela pintinhos não tivesse):
Eu sempre que vou roubar
as galinhas dos vizinhos
fico com pena dos órfãos:
trago também os pintinhos.
Bom, voltando às lembranças do terreno vago ao lado de minha casa, onde eu e os meninos da avenida Cristiano Roças passamos grande parte da nossa infância, também havia ali um campinho de terra onde jogávamos homéricas "peladas" - saudade do grande Tamanquinho, o José Gualberto de Melo: havia ainda muitos passarinhos, a armação de arapucas feitas por nós mesmos para pegá-los, o soltar dos papagaios (as pipas coloridas), os jogos da bola de gude e da finca e, é claro, as festas juninas, com fogueiras, balões, foguetes e dança, muita dança.
A avenida, ainda de terra batida, também era palco de nossas brincadeiras, aí com a participação das meninas da rua: alma, corrida, imitação de vôlei, queimada e... o que mais? Havia também os circos e parques, montados do outro lado da avenida, em frente à minha casa. Puxar as canas dos carros de boi que passavam cheios em direção à usina de açúcar era outra sadia brincadeira daqueles tempos que não voltam mais, mas que permanecem em minha memória e, certamente, no coração e na mente dos meninos e das meninas da Cristiano Roças.
* Crônica publicada no jornal ubaense "GAZETA REGJORNAL" - 05/07/2012
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