sábado, 19 de janeiro de 2013

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº680 - ANO 3



Lígia Aroeira Ferreira


Fique por dentro





Nílvio Bertelli

Fazíamos o curso clássico no Colégio Raul Soares, época onde tudo eram flores . Liderados pelo Frei Júlio iniciamos o movimento de acabar com a Cadeia Pública ao lado do Colégio "SACRÉ-COEUR", bem no centro da cidade. Nessa época os presos sofriam atrocidades dos policiais e sempre se ouvia gritos de socorro dentro da secular masmorra. O ex-prefeito José Pires sempre saia, as vezes de pijama, para exigir que parassem com as investidas contra os presidiários. O  movimento estudantil liderado pelo Frei Júlio(que era professor no "Raul Soares"), reunia na Casa Paroquial, para traçar estratégias do nosso sonho de jovens em transformar aquela prisão em um CLUBE DE JOVENS.
Evidente que o religioso queria que os jovens da época ficassem próximos a ele, para que fossemos monitorados de perto.
Uma vez concedida a autorização da Prefeitura e com ferramentas compradas com nossos próprios recursos, partimos entusiasmados para a colossal investida: as paredes internas de todas as celas eram construídas de “pedras marroadas”, que significa pedras obtidas através de marretadas pelos escravos . 
Não era possível entrar máquinas no interior do antigo prédio, não passavam na entrada principal, e tínhamos o compromisso de preservar a fachada do prédio.
Trabalho insano e exaustivo para jovens acostumados com as mordomias da época.
Assim nasceu o CÁRCERE CLUB, depois devolvido ao poder público que fez posteriormente a doação para a APAE. 
Foi um orgulho para nós jovens, que trabalhamos naquela investida!
Entre nós estava o NILVINHO BERTELLI , que morava em Peixoto Filho, em uma fazenda da antiga USINA AÇUCAREIRA RIO BRANCO,onde o pai era funcionário.
Nossa turma do curso clássico era: José Maurício Caputo, José Maria Camilloto, o  saudoso Márcio Pereira e eu.
Todos os dias , como nenhum de nós tínhamos carro , ficávamos esperando o NILVINHO BERTELLI , com seu velho fusquinha azul claro desbotado pois era a única condição de irmos para o Colégio as 7:00 hs da manhã (o ônibus da PRAÇA DE ESPORTES só saía as 8:00 hs). 
E assim, em três anos terminamos o Curso Clássico e o Cárcere Club.
O NILVINHO BERTELLI era a simplicidade personificada, nunca nos deixou esperando. 
Quando o fusquinha dava defeito, era alegria geral , já estávamos quase em frente ao BOCA MURCHA; íamos logo tomar cerveja, traçando bucho de boi a milanesa.
Muitos fins de semana o NILVINHO nos buscava para ir ao sítio da família para nadar na represa, comer broa de milho, colher goiabas e principalmente as doces canas caianas que era a fartura das terras.
Ele era simples, com sotaque bem minerês, mas muito inteligente e habilidoso.
Preocupava-se com todos nós, talvez por ser o mais velho da turma. Era um amigo alegre, mas não era feliz, nós nunca entendemos esse lado um pouco obscuro de sua personalidade. Era um homem da terra, do capim, da cana, da boa pinga... 
A cidade grande, principalmente quando foi morar em Belo Horizonte, lhe fazia mal, angustiava. 
Esperamos que descanse em paz, que Deus Pai o receba com o carinho que talvez lhe faltasse em Vida.
Infelizmente não temos fotos da nossa turma da época, mas temos na memória a presença viva de dois colegas que se foram NILVINHO BERTELLI e MÁRCIO PEREIRA!

Ubá,18/01/2013 - RAUL BRÁULIO HORTA


Elza Marcato


Em dia com a notícia 


A CONSTRUÇÃO DO SÍMBOLO

O obelisco que já esteve na Savassi e completará  90 anos de Praça Sete em 2014 foi esculpido em antiga pedreira em Betim.
O Pirulito, chamado assim  devido ao seu formato, já foi pichado, teve gente acorrentada à sua base em ato de protesto, ganhou camisinha gigante em campanha contra a Aids, testemunhou dezenas de manifestações políticas e sempre  foi uma referência importante  para os belo-horizontinos.  E, sob sol ou chuva,  resiste
como um dos símbolos da cidade.
O "Pirulito da Praça Sete", marco do "coração" da capital dos mineiros, tem uma história quase centenária.
Em 1963, o monumento foi transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos (Savassi).
Em 1980, depois de grande mobilização popular, o obelisco retornou ao seu ponto de origem.
Tombado  pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de M.G.(Iepha).

Fonte: Jornal Estado de Minas de 12-1-13 - Gustavo Werneck




Márcia Aroeira Barbosa



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Enviado por Levindo Barros

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