Lígia Aroeira Ferreira
Fique por dentro
SUCESSO DO FEIJÃO COM OVO
GASTRONOMIA TAMBÉM É CULTURA
Olympio Coutinho
“Feijão do Municipal” é o mais novo prato do Casa Cheia, o bar/restaurante da Cláudio Manoel com Paraíba onde os ubaenses que moram em Belo Horizonte promovem a “Quarta Sem Lei”, um encontro semanal de relembranças e confraternização.
O prato foi inspirado em receita do tradicional e saudoso Bar Municipal, tristemente fechado, mas ainda hoje bem vivo na memória de muitos dos participantes da “Quarta Sem Lei”, que, nos bons tempos da adolescência, curavam suas "ressacas" consumindo nas madrugadas o feijão amigo do Municipal.
Elza Marcato
Em dia com a notícia
GÊNESIS
Sebastião Salgado, traz a BH imagens de lugares intocados do planeta.
São 245 fotografias .
Sebastião Salgado nasceu em Aimorés, MG, no Vale do Rio Doce, em 1944.
Gênesis passou por Várias cidade: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Santo André,
Londres, no National Museum.
Com curadoria de sua esposa, a arquiteta Lélia Wanick Salgado, a exposição esta aberta à visitação pública desde o dia 4 de maio no Palácio das Artes.
Um dos fotógrafos mais celebrados do mundo, Sebastião Salgado visitou montanhas, desertos, florestas, tribos indígenas, aldeias e animais em seu estado primitivo.
Radicado em Paris desde 1960, o fotógrafo fez Gênesis entre 2004 e 2011.
Todas as fotografias são em preto e branco.
O objetivo da exposição é abrir os olhos do público para as maravilhas da terra.
Em 1998, eles criaram o Instituto TERRA, na Fazenda Bulcão, em Aimorés, onde vêm fazendo um admirável trabalho de conservação da Mata Atlântica, já com 2 milhões de árvores plantadas.
Exposição - Local: Palácio das Artes.
Do dia 4/5 até o dia 24/8
Entrada Franca
Fonte: Jornal Estado de Minas - Carlos Herculano Lopes
Márcia Aroeira Barbosa
Fotos e fatos
IRMÃS BAIÃO
Sônia, Dodôra, Terezinha, filhas de Rubens Baião e D.Dedé
ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
Olympio Coutinho__________________________________________________
Email : ubanoticias@gmail.com
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História de Ubá
Ubaldo Marques Porto Filho
No Ginásio São José aprendi um pouco sobre Ubá. Nas aulas de francês, o doutor Newton Carneiro também discorria sobre a história da cidade, bem como a sua filha, Nilda Carneiro, professora de português e secretária do estabelecimento. Fascinado por história, eu fazia anotações do que ouvia. Eis o que aprendi com eles: em 1818, o capitão-mor Antônio Januário Carneiro, poderoso proprietário rural, liderou um movimento para a construção de uma capela sob a invocação do santo do dia do seu natalício, São Januário, com o objetivo de congregar, nos ofícios religiosos, a população que se encontrava dispersa pelas fazendas da região.
Além do local para o templo, o capitão-mor doou a área para o surgimento de um povoado, inicialmente formado por 19 casas simples, destinadas às famílias dos operários que o capitão levou para trabalhar na construção da Capela de São Januário, que foi edificada em duas etapas: de 1816 até 1828, ano em se deu o falecimento do benfeitor, aos 48 anos de idade; a última etapa foi de 1828, sob o comando do seu filho, Antônio Januário Carneiro Filho, até 1841, quando a capela foi inaugurada e elevada à categoria de sede de paróquia, com o nome de Igreja Matriz de São Januário.
O aglomerado urbano - que começou com as 19 casinhas, construídas na que ficou sendo chamada de Rua de Trás, atual Rua Santa Cruz -, cresceu rapidamente na margem do Rio Ubá e ganhou, em 7 de abril de 1841 o foro de freguesia, com o nome de São Januário de Ubá, sob a jurisdição de São João Batista do Presídio, atual Visconde do Rio Branco. Finalmente, pela Lei Imperial 806, de 3 de julho de 1857, a vila foi elevada à condição de cidade, com o nome simplificado para Ubá.
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