terça-feira, 21 de outubro de 2014

UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1183 - ANO 4

                                   


Lígia Aroeira Ferreira



Fique por dentro


RICARDO MARCATO ROMEIRO

Gerente Adjunto do Distrito Federal e Entorno - Centro de Integração Empresa-Escola CIEE
Ricardo proferiu palestra para empresários da capital abordando o tema:
                 "O Jovem e as Organizações. Uma parceria que pode dar certo"
Enfocou  a falta de trabalhador qualificado, a solução em se criar programas de estágio e trainee, para aproveitar jovens recém formados.
Destacou que as empresas mais modernas estão fazendo em termos de qualificação e manutenção de equipes vencedoras no mundo. 
Concluiu falando da necessidade de jovens e pessoas mais velhas trabalharem juntos, o famoso choque de gerações.
Ricardo é filho da nossa parceira Elza Marcato.


Elza Marcato




Em dia com a notícia


EMPREENDEDOR  QUE FAZ A DIFERENÇA
ECOLAVE LAVANDERIA
Antes mesmo de sua fundação em 4-1-2010, a ECOLAVE Lavanderia foi planejada para suprir todos os segmentos nas linhas doméstica Comercial e Industrial .
É uma empresa totalmente ecológica .
Os produtos são biodegradáveis .
A última novidade da empresa é a implantação de um novo sistema de tratamento para trabalho com tingimentos.
Proprietário: Everton Marazzo.

Fonte: Revista Fato



Márcia Aroeira Barbosa



Fotos e fatos




MARINA ABELHA FÉRES

Marina é filha dos saudosos David Abelha e D.Tida Coelho Abelha 

                        ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
                                    Olympio Coutinho
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Carinho, por que não?
Olympio Coutinho

Nos últimos tempos tenho lido muitas coisas sobre o “assédio" que as mulheres sofrem dos homens (jovens, adultos e idosos) no dia a dia, como assobios ("fiu-fiu"), palavras e gestos. Descontadas as aberrações de comportamento, que devem ser julgadas, combatidas e seus autores punidos, acredito, porém, que tais situações - que realmente ocorrem no dia a dia das mulheres (e dos homens) têm até diminuído. Não por escolha, mas porque, de uns tempos para cá, o afeto passou a ser visto com maldade e, consequentemente, cresceu a vigilância sobre ao comportamento dos humanos.
Antes de mais nada, é preciso considerar que o ser humano (homens e mulheres) não têm evoluído muito no que se refere ao verdadeiro sentido das palavras afeto e carinho. Assim, um forte abraço ou um beijo na testa em um amigo passou a ser olhado como tendência homossexual; idênticos atos de um amigo em uma amiga como malicioso; e uma simples brincadeira com uma criança - e ainda mais um gesto afetivo e carinhoso -passou a representar até mesmo risco, pois, infelizmente, cresce o número daqueles que enxergam em tal procedimento um sentido de pedofilia.
Ou seja, os amigos já não se abraçam tanto (preferem o solene gesto do cumprimento com as mãos ou até mesmo um distante "como vai?"), as amigas evitam andar de mãos dadas ou abraçadas (olha o risco de serem consideradas lésbicas!) e até mesmo os pais (supremo absurdo!) estão evitando gestos públicos de carinho em seus filhos e filhas temendo interpretações de outros, dos "vigilantes" - estas sim, maliciosas.
Tenho 73 anos, mas quando tinha uns 35 - já casado e com filho e filha pequenos - cheguei perto de uma colega, em plena redação do Estado de Minas, onde trabalhávamos, e perguntei: "Posso lhe dar um abraço?" A resposta foi imediata: "Ih, Olympio, que carência!" O fato ensejou-me escrever o texto abaixo e, mais tarde, propor em versos um mundo mais afetivo e sem maldade.
Coe(a)rência
Quando alguém chegar perto de você
e lhe pedir um abraço
não pense que ele sofre de carências afetivas
ou coisas semelhantes.
Os carentes,
geralmente,
não abraçam ninguém.
Se isolam em mesas de bares,
percorrem as ruas,
se encostam nas esquinas da vida
e se compensam em noites infernais.
Aspiração
Eu quero um mundo
no qual a mulher não se sinta ultrajada
porque foi olhada.
No qual o afeto não seja reprimido
e seja assumido
como um gesto de amor.
No qual não haja medo de usar todas as palavras,
até mesmo as agressivas,
mas que sejam entendidas
como palavras de amor.
No qual não haja necessidade
de se fazer a guerra
para se alcançar a paz.
No qual viver não seja uma tragédia,
mas uma grande alegria.

É óbvio que a malícia existe e o desrespeito também (e devem ser reprimidos), mas, meus amigos e minhas amigas, não vamos generalizar e rotular como maliciosas e agressivas todas as palavras e manifestações de afeto e carinho, sentimentos, por sinal, correndo sério risco de extinção neste mundo, infelizmente, cada vez mais malicioso. 
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Um comentário:

  1. Olympinho, adorei sua crônica. Vamos continuar defendendo o Afeto. Sem ele o mundo fica muito duro. Elza.

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