quarta-feira, 28 de setembro de 2016

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1725 - ANO 6


  Lígia Aroeira
Um Exemplo de Vida

Olga Carneiro, matriarca desta linda e numerosa família, partiu no último dia 23, deixando um grande exemplo de vida.
Em tempos de muito stress, correria, falta de hora para dedicar a família, amigos e pessoas mais necessitadas, as palavras desta centenária senhora(completou em 01/09/16 - 103 anos) são mensagens de reflexão.

Transcrevemos abaixo no "Espaço Aberto" a entrevista concedida ao jornalista Levindo Barros, para o jornal Gazeta Regjornal.
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Elza Marcato
Memória
Aos 103 anos, bem vividos, Ubá perde o brilho nos olhos e a generosidade no coração da professora Olga Carneiro Silveira.
Dona Olga, Titita ou "A Dama da Avenida Raul Soares" eram codnomes carinhosos da matriarca dos Carneiros, descendentes de Maria Camila e Neném Carneiro.

Dona Olga nos deixou no último dia 23 de setembro, na chegada da Primavera. Nosso jardim ficou sem a mais bela orquídea. Ficamos órfãos da alegria, da serenidade, da gentileza e do entusiasmo de Titita.

O céu está mais florido com a chegada da perfumada orquídea Olga!

Au Revoir!

Saudades sim, tristeza não!
Abraço de seu amigo e primo
Levindo Barros
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Gente Realizadora  
Professora Olga Carneiro Silveira

         “Abracei uma profissão: Professora. Adorava meus alunos e sempre adorei dar aulas”. Este depoimento de nossa entrevistada como Gente Realizadora sintetiza bem o nível de satisfação de uma pessoa que dedicou sua vida à difícil mas gratificante arte de educar. Educou gerações em escola particular, inclusive seus irmãos e também em escolas públicas. Aos 50 anos prestou concurso para professora do Estado e foi aprovada em primeiro lugar. Hoje relembra, emocionada, sua experiência gratificante de ter trabalhado com educação numa comunidade carente da zona rural. Aposentou-se na Escola Estadual Senador Levindo Coelho que funcionava nas dependências do Colégio Sagrado, onde formou-se Normalista na década de 30. Para ela a amizade é a palavra mais bonita da língua portuguesa. “A amizade é fundamental e essencial para a vida”, ensina-nos, com sua sabedoria, bondade e inteligência , - virtudes herdadas de sua mãe Maria Camila. O Gazeta Regjornal convida você, leitor, para conhecer um pouco da história profissional e de vida de nossa homenageada na coluna Gente Realizadora: Professora Olga Carneiro Silveira – importante Mestra da história da educação ubaense. Acompanhe os melhores momentos através de uma entrevista com o jornalista Levindo Barros.

            A Cidadã: Sou filha de Domiciano (Nenén) Carneiro e de Maria Camila Carneiro. Nasci no dia 1º de setembro de 1913; portanto, já completei 91 anos de idade. Somos de uma família de 14 irmãos. Atualmente somos seis irmãos vivos: Olga, Célia, Raul, Honório (Comendador Honório Joaquim Carneiro), Lécia e Renato. Sempre tivemos uma convivência muito fraterna, muito amiga em nosso lar. Meus irmãos sempre foram amorosos, dedicados e unidos. Eu creio que isto tudo contribuiu bastante para a minha longevidade.

            Os Pais – Nenén Carneiro (1879-1944) e Maria Camila (1888-1955): Nenén Carneiro descende dos Carneiros de Ubá, do Capitão-Mór Antônio Januário Carneiro, fundador da cidade. Meu pai exerceu diversas atividades nesta cidade: foi coletor municipal, fundador da firma D. Carneiro & Cia, distribuidora de filmes cinematográficos nas cidades da Zona da Mata Mineira. Foi o construtor do Centenário Hotel e, posteriormente, concessionário do Grande Hotel.
            Minha mãe, Maria Camila era uma mulher simples mas uma criatura extraordinária, de uma riqueza espiritual. Basta dizer que ela sendo de origem humilde, pobre, recebeu o reconhecimento da municipalidade, através de uma rua com o seu nome. Atribuo esta linda homenagem à sua bondade e, sobretudo, pela magnitude de seu coração. Acho que mamãe era um verdadeiro discípulo de São Francisco de Assis. Tornou-se uma criatura querida e amada pois tratava a todos igualmente, podia ser tanto um grande político quanto um simples cidadão.

            A  infância: Me julgo uma pessoa feliz. Eu sempre fui alegre, desde criança, passando pela fase de adolescente e até atingir a fase adulta. E eu devo essa alegria de viver à felicidade que reinava na casa paterna. Não tínhamos riqueza material mas sempre moramos numa casa grande, confortável e, principalmente, acolhedora. Fui criada na Rua São José, num tempo em que os vizinhos eram amigos e mais próximos. Foi um tempo feliz, em que a gente colocava as cadeiras nas calçadas para um bate papo. No quintal de nossa casa, mamãe sempre gostou de ter horta e pomar e os vizinhos não pediam licença para colher as verduras. Iam entrando pelo quintal e eles mesmos escolhiam as verduras e frutas...


            O amor pelo pé de manga: O gosto pela saborosa Manga Ubá já vem desde a infância. Em todos os quintais das casas encontrava-se um pé de manga. E hoje, infelizmente, é uma tristeza a gente ver que muitas mangueiras foram derrubadas. E a propósito, falando em manga, vou contar um episódio. Aqui nesta casa em que residimos (Avenida Raul Soares) tem uma mangueira. Eram dois pés, um na divisa com o Aimorés e eles pediram licença e cortaram. Mas com o correr do tempo, quando reformamos a casa, meu marido José Silveira quis tirar a mangueira, dizendo que estava fazendo sombra demais  e que as mangas quebravam as telhas. Nesse período da reforma fui passar uns dias na casa de minha filha Ana Maria. Eu disse ao meu marido: - José Silveira, se você autorizar o corte da mangueira eu vou ficar morando na casa de minha filha Ana Maria. Depois ele pensou bem e mandou um enviado para apaziguar. Eu não cedi, disse que não ficava na casa sem a mangueira. E hoje, graças à Deus, ela continua viva em nosso quintal e dando bons frutos para amigos, vizinhos e familiares...


           O namoro e o casamento com o Zezé Silveira: Estava estudando na Escola de Dona Zita Godinho. O José Silveira era filho da Anita Silveira, dona do Grande Hotel. A família era do Rio Pomba e eles vieram para Ubá porque o pai dele, Osório Martins Silveira era Chefe de Estação da Leopoldina. Morreu cedo. Ele era um dos sócios do Grande Hotel e quando morreu, Anita Silveira passou a administrar o Hotel. O Zezé estudou em Cataguases mas veio à Ubá para prestar o exame de admissão para ingressar no ginásio. Aí nós ficamos nos conhecendo na escola de Dona Zita. Nos tornamos colegas de sala de aula (eu com 10 anos e ele com 12 anos). Íamos e voltávamos junto para o colégio. Nasceu assim uma amizade que depois, com o correr do tempo, virou namoro . Namoramos por um período de oito anos e nos casamos no dia 18 de abril de 1938. O casamento foi na casa de meus pais, onde hoje é o Fórum (Praça São Januário). Foram 58 anos de casamento. Zezé era farmacêutico formado na Escola de Farmácia e Odontologia de Ubá . Faleceu em 1996.

            A Família: Eu tenho uma família muito bonita; Deus me deu essa graça. Depois de seis anos de casados nasceu a primeira filha Ana Maria (pedagoga) casada com o Wagner de Mello. Eles têm duas filhas: Maria Cláudia (jornalista) – mãe de Miguel (4 anos). E a Maria Lúcia (psicóloga). As filhas de Ana Maria e Waguinho moram no Rio de Janeiro. O segundo filho é o Júnior – José Martins Silveira Júnior – que é engenheiro de produção. Ele tem duas filhas: Paula (cursa Direito) e Elisa (estudante de História). Eu ganhei recentemente uma linda bisneta, filha da Paula,  que se chama Maria Eduarda. Aliás são dois bisnetos maravilhosos: o Miguel e a Maria Eduarda. Deus é infinitamente sábio, a gente vai envelhecendo e vem outras alegrias de presente. Já estou com 91 anos e ganhei estes dois bisnetos que me fizeram muito feliz. São dois tesouros! A minha terceira filha é a Christina Maria, casada com  Murilo Pereira. Eles residem em Carangola e têm uma filha: Priscila (aluna de fonoaudiologia). A caçula das minhas filhas é a Fernanda Maria que foi para o Rio de Janeiro , formou-se na Faculdade de Economia e depois foi nomeada para trabalhar na Fundação Oswaldo Cruz. Fernanda escreveu cinco livros e atualmente está terminando um projeto sobre a história de Trancoso (Bahia). Ela já marcou a data de lançamento do livro: dia 1º de novembro. Faz questão que eu vá. Meu coração pede para eu ir mas a coluna... (risos) ... talvez não me deixe viajar. Eu tenho fé que talvez eu possa ir a este lançamento do livro de minha filha. Ela é mãe do Julico, estudante de Direito (Júlio) e de Monna, que vai prestar vestibular ano que vem.
            A Fernanda era a caçula dos filhos e seis anos depois para surpresa minha, fui consultar e o médico me confirmou uma nova gravidez. O caçula dos filhos é o Helder: um filho muito querido. Costumo falar que ele é o meu “anjo da guarda” ! O nome dele foi escolhido por uma bênção de Deus. Eu estava no Rio, em companhia de minha família e minha irmã Célia me levou para assistir a uma conferência de Dom Helder Câmara. Fiquei encantada com a palestra dele. Desejei conhecê-lo de perto e lhe fui apresentada. Beijei sua mão, disse que estava grávida e prometi que se fosse homem iria se chamar Helder em homenagem ao religioso. Nasceu o menino e foi batizado com o nome de Helder. Helder Carneiro é diretor teatral em diversas instituições educacionais. É pai de Dora, estudante de Direito e residente em Nova York.

            Os bons tempos do Colégio Sacrè-Coeur de Marie: Estudei no Colégio o período do ginasial e depois no Curso Normal. Me formei Normalista com 17 anos (foi no dia 08 de dezembro de 1930). A D. Zita Godinho era amiga da mamãe, foi lá em casa me cumprimentar pela formatura e me convidou para ser auxiliar dela na escola. No dia 1º de fevereiro do ano seguinte já estava trabalhando.
            ... Gostei muito de ter estudado no Colégio Sagrado Coração de Maria e devo a ele a minha educação cultural, social e religiosa. Depois que me formei continuei a fazer parte da vida cultural do Colégio através da Associação das Ex-Alunas do "Sacrè-Coeur de Marie". Tenho saudades das religiosas, em especial de Mère Loyola – Irmã Ana Maria Teixeira da Costa. Ela foi minha colega de turma e depois chegamos a trabalhar juntas.

            A experiência como professora na “Aula Olga Carneiro” : Trabalhei durante cinco anos com Dona Zita Godinho. Depois resolvi abrir uma escola, junto com minhas irmãs – Célia e Alice eram boas professoras e resolveram colaborar comigo. A “Aula Olga Carneiro” funcionava no térreo do sobrado de meus pais e era para alunos do 1º ao 5º ano. Graças à Deus fui bem sucedida com a escola que era muito bem considerada na sociedade ubaense. A “Aula Olga Carneiro” teve uma duração de vinte anos e entre os alunos lecionei para cinco irmãos: Lécia, Honório, Raul, Ferdy e Renato. Também foram meus alunos o Dr. Agostinho Rocha, o Mauro Mendonça e o Dr. Cleber Monteiro de Castro. Há poucos dias recebi um telefonema de um ex-aluno – o Danilo Magalhães – que está em Brasília. Ah...são tantos...
            ... Lecionei também na Escola Técnica de Comércio, para o curso técnico e na Escola Estadual Coronel Camilo Soares . Me aposentei trabalhando na Escola Estadual Senador Levindo Coelho, quando ainda funcionava no Colégio das Irmãs.

           Homenagem do Ferdy : “Antigamente a escola era risonha e franca. A nossa escola – Escola Olga Carneiro – com certeza era. Ao tempo em que a palmatória ainda era usada, o método didático de nossa escola vanguardeiro era liberal. As atividades extracurriculares eram intensas, com participação festiva e criadora de todos os alunos. O teatrinho, os pique-niques na Fazenda Santa Maria e até o jornal VOZ DA INFÂNCIA nós editávamos. Veja você, nós éramos felizes e não sabíamos. Em meu nome e em nome dos ex-alunos rendemos nossa homenagem à Diretora Olga Carneiro e às Professoras Alice Carneiro e Célia Carneiro. Ferdy”  (  mensagem colocada em um quadro e, em anexo, dois exemplares do jornal A Voz da Infância, de novembro de 1939 e dezembro de 1942).

            A experiência na Escola Pública de uma comunidade rural: Foi uma experiência muito gratificante. Fiz o concurso para ser professora do Estado e, com a graça de Deus, consegui ser aprovada em 1º lugar. Fui nomeada para a escola na comunidade do Campo de Aviação.
            (Lembranças do Helder): - Papai era representante farmacêutico e aqui em casa tinha um quartinho com amostras de remédios que papai distribuía  aos médicos. Quando mamãe foi trabalhar na escola do Campo de Aviação, encontrou uma comunidade carente e então ela levava sacolas na mão com remédios e vitaminas para as pessoas do lugar.
            Dona Olga: - Fiquei muito sensibilizada com a realidade que encontrei na comunidade do Campo de Aviação. Procurei dar todo apoio às crianças e também às mães, inclusive com roupas, gêneros alimentícios e remédios. As minhas companheiras de ônibus me chamavam de “curandeira” (risos).
            O mesmo método educacional usado na escola da cidade procurei levar para as crianças do Campo de Aviação, inclusive com atividades culturais como teatro, músicas e poesias. Depois fui transferida para o Camilo Soares. Lecionei na classe de 5ª série .

            O Solar da Mascote (sobrado de esquina da Rua Peixoto Filho com Rua 22 de Maio): Herdamos o Solar da Mascote , que era um sobrado colonial, dos tios Aristides e Tia Flôr – irmã do Neném Carneiro. A Ana Maria e o Waguinho moraram lá por um tempo. No Sobrado da Mascote nasceu sua filha Maria Cláudia. Quando nos reuníamos vinham os Carneiros todos do Rio de Janeiro e ficavam lá na Mascote.

            Fizemos muitas e boas reuniões no Solar da Mascote, inclusive com a Banda de Música 22 de Maio, na comemoração do Centenário de meu pai – Domiciano (Nenén) Carneiro , no dia 17/11/1979 . 
No livro “Carneiros da Maria Camila e Domiciano” os sobrinhos falam com saudades dos tempos de infância vividos no sobrado da Mascote.
            Infelizmente, o imóvel foi vendido e depois demolido.

            A Rua “Maria Camila Carneiro” – (Lei nº 1155, de 17/03/77) – antiga Travessa 13 de Maio : Foi um dos momentos mais felizes de minha vida quando recebi em minha casa dois vereadores que vieram me comunicar que mamãe seria agraciada com o nome de uma rua. A única rua no centro da cidade que poderia fazer a alteração de nome era a antiga Travessa 13 de maio (entre as ruas Santa Cruz e a 13 de maio). Entrei em contato com meus irmãos e eles agradeceram a homenagem.
            O programa de inauguração constou de uma Missa na Matriz de São Januário e cerimônia oficial de descerramento da placa, no dia 22 de maio de 1977.
            Recentemente, durante Encontro dos Carneiros de Maria Camila e Neném Carneiro (dia 08/09/2001) ocorreu a inauguração da Placa Biográfica da Rua Maria Camila Carneiro.

            O livro de memórias da família: Este livro é uma homenagem ao meu irmão Zezé – José Sebastião Carneiro (1918/1998). Como diz a Lécia, o Zezé era “a obra-prima de Nenén e Maria Camila” . Todos os irmãos eram bons, mas ele se destacava por seu espírito generoso e humanitário. O livro sempre foi um sonho do Zezé.
            A iniciativa do projeto do livro foi da Fernanda que convidou os primos e sobrinhos para iniciar o trabalho de pesquisa. O foco principal foi mamãe – Maria Camila . O livro foi lançado em Ubá, durante o I Encontro dos Primos (dia 08 de setembro de 2001), junto com a Placa Biográfica da Rua; e também no Rio de Janeiro. O resultado desse trabalho considero uma história verdadeira, emocionante e que deixa transparecer que o livro foi uma dádiva de Deus. Mais um presente para Maria Camila e Neném Carneiro.

             A devoção à Nossa Senhora da Glória: Herdei de minha mãe a devoção à Nossa Senhora da Glória. Uma vizinha da Rua São José ofereceu a imagem da Santa para ajudar em sua missão de mãe. A Nossa Senhora da Glória sempre ficou na casa do Rio de Janeiro e veio para Ubá , durante a comemoração dos meus 90 anos (em setembro de 2003). Mamãe considerava N. S. da Glória uma protetora da família e uma irmã. Ela a tinha como amiga e, nas horas difíceis, ela se abria com Nossa Senhora. Nossa família recebeu muitas graças de Nossa Senhora da Glória. 

PING-PONG:

            Uma forma de lazer: leitura
            Um cidadão ubaense: Lincoln César (Itatiaia)
            Uma personalidade de Minas: JK
            Uma personalidade nacional: Dom Helder Câmara
            Um livro: “O Diário de Anne Frank”
            Um filme: “E o vento levou...” ; “O morro dos ventos uivantes” .
            Uma música: “O lago dos cisnes”
            Um fato marcante:  A 1ª gravidez
            Uma forma de falar com Deus: Agradecendo constantemente
            Saudades: da casa paterna
            Líder Espiritual: Frei Pedro OFM
            Qual a palavra mais bonita da língua portuguesa: amizade
            Um momento de felicidade em sua vida: inauguração da Rua Maria Camila Carneiro.

            Uma mensagem aos leitores do Gazeta Regjornal: Ninguém consegue viver sem amizade, sem amor. Amor traz alegria, luz, paz e fraternidade. Cristo mostrou-se o maior psicólogo de todos os tempos, sintetizando toda a sua doutrina, num único mandamento: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.

Fonte:Jornal Gazeta Regjornal - Edição nº 99 – 30 de setembro de 2004
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