quarta-feira, 18 de abril de 2018

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº2062 - ANO 8


  Lígia Aroeira
D. Ziza Jacob 





















Soninha e a mãe D.Ziza
Muito sentido o falecimento de D. Ziza por todos que com ela conviveram.
Viúva do saudoso Deputado Ibrahin, D. Ziza deixou um lindo exemplo de esposa, mãe, amiga e cidadã do bem.
Nosso abraço de pesar aos familiares.
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Amigas
A imagem pode conter: Ansia Roberta Terziani e Miúcha Trajano, pessoas sorrindo, pessoas em pé
Ânsia Terziani e Miúcha Girardi
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Elza Marcato

PRÊMIOS - FEMUR 
Durante a FEMUR - Feira de Móveis de Ubá 2018 as Empresas Móveis Europa e Móveis Mademarcs homenagearam seus representantes comerciais mais antigos.
São eles:   Emma Representações Ltda, José Márcio Teixeira e Cia.Ltda, Miquillini SS, Armando das Neves de Melo, Carla de Pilla e Souza Giannini.
Com esta homenagem, os Diretores das Empresas reconhecem a importância de seus representantes em todo o Brasil.
Parabéns a FEMUR e aos agraciados!
Fonte:   Gazeta RegJornal.
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CONHEÇA UBÁ /MG
A palavra Ubá, em tupi-guarani, significa canoa de uma só peça escavada em tronco de árvore. É também o nome popular da gramínea "Gynerun Sagittatum", de folha estreita, longilínea e flexível, em forma de cano, utilizada pelos índios na confecção de flechas de caça e combate, e encontradas em toda a extensão das margens do ribeirão que corta a cidade. O nome do Rio Ubá se deu justamente pela existência dessas gramíneas.
A colonização da bacia do Rio Pomba deu-se, inicialmente, a partir da decadência das atividades de mineração. Em fins do século XVIII e início do século XIX, várias famílias deixaram Mariana, Ouro Preto, Guarapiranga e outros centros de extração à procura de terras férteis e propícias à agricultura, onde pudessem desenvolver atividades de renda mais estável e segura.
As regiões banhadas pelo Rio Turvo, Chopotó, Pomba e outros, eram assediadas devido à ocorrência de florestas que prestaram à extração de madeira e que, até então, eram habitadas por índios (chopós, croatos e puris) e por aventureiros. Esses fundaram fazendas que prosperaram e deram início à formação de núcleos de população, que hoje são cidades florescentes, entre as quais, a cidade de Ubá. 
Em novembro de 1767, o Padre Manoel de Jesus Maria foi encarregado de catequizar os índios, preparando as bases para a entrada dos donos de sesmarias, iniciando, assim, a organização de um grande aldeamento central.
No período de 1797 a 1798 foram doadas as primeiras sesmarias localizadas em terras desocupadas e nas cabeceiras, encostas e margens do Rio Ubá. Nesta época, Bernardo Antônio de Lorena, do conselho do rei D. João VI, era governador da capitania de Minas Gerais.
Em 1805, o capitão Mor Antônio Januário Carneiro, natural de Calambau e o seu cunhado, comendador José Cesário de Faria Alvim, adquiriram várias sesmarias até então pertencentes ao município de São João Batista do Presídio, hoje Visconde do Rio Branco, trazendo suas famílias, escravos e rebanhos. Fundaram, assim, a atual cidade de Ubá.
Neste período, segundo acordo firmado entre o Vaticano e os reis católicos, quando fosse fundada uma povoação nos países colonizados, em primeiro lugar deveria ser construída uma igreja como marco inicial.
Enquanto os primeiros donos das terras situadas às margens do Rio Ubá se preocupavam com suas fazendas, Antônio Januário Carneiro idealizou fundar uma povoação. Seu primeiro passo foi liderar um movimento para assinar a petição requerendo o alvará para a construção da igreja, a qual deveria ser provida de parâmetros para que pudesse ser consagrada ao seu orago (santo de invocação que dá nome à capela).
Para promover esta povoação, o capitão Mor trouxe todos os operários necessários para a construção da igreja, dando-lhes pequenas glendas de terras, moradia e alimentos, enquanto não pudesse ter abastecimento próprio pelo cultivo da terra. Foi também por seu intermédio que dezenas de famílias vieram em princípio do século XIX, para o povoado que estava se formando, como os Vieira de Andrade, Faria Alvim, Ferreira Valente, Martins Pacheco e outros mais.
A capela foi construída sob a devoção de São Januário. Com seu crescimento, o arraial foi elevado à paróquia de São Januário de Ubá, em 1841. O desenvolvimento do povoado se deu gradativamente ao redor da paróquia e em direção à estrada que levaria à Guarapiranga, onde foram edificadas as primeiras residências em sapé. Esse povoado recebeu o nome de São Januário de Ubá. Devido ao desenvolvimento da paróquia e das atividades dos habitantes, principalmente a cultura do café, em 1854 o povoado recebeu o foro de vila e, em 1857, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Ubá.
Nesse período colonial, a terra tinha pouco valor, pois tudo estava por fazer e o produto primário era o grande objetivo da transformação, tornando a mão-de-obra do campo a principal fonte de renda. O escravo tornou-se peça fundamental para o desenvolvimento agrícola da região, chegando a valer, nessa época, mais do que 30 alqueires de terra.
Somente após 1810 houve incentivo ao tráfico de escravos que, com sua capacidade de cultura à terra e seu adestramento nos trabalhos da Casa Grande, contribuíram bastante para a economia cafeeira de Ubá.
A chegada dos imigrantes italianos proporcionou um aumento nas diversas culturas, principalmente na fumageira. A imigração ocorreu em duas épocas distintas e procedências diferentes. A primeira fase correspondeu ao ingresso de imigrantes provenientes do sul da Itália que traziam como vantagem sua variadas profissões: artesãos, alfaiates, comerciantes, operários, ferreiros, caldeireiros e marceneiros. Contudo, não eram agricultores, mas colaboravam, para a melhoria da cidade de Ubá, que na época não contava com luz, calçamento, saneamento básico, como todas as demais cidades da Zona da Mata. A segunda fase correspondeu à chegada de imigrantes provenientes do norte da Itália, que chegaram aqui somente após a abolição da escravatura, em 1888. Ao contrário dos primeiros, esses eram camponeses organizados e disciplinados que vieram substituir o trabalho escravo, dando a Ubá um novo impulso econômico.
Os imigrantes tiveram importante participação na evolução do município sob aspectos políticos, econômicos e sociais, tendo sido um dos poucos municípios do estado onde os italianos permaneceram após a crise agrícola no país, com a queda do preço do café. Nesta época houve grande fuga dos colonos, principalmente italianos, que saíam do estado de Minas Gerais em direção ao estado de São Paulo. Aproveitando a baixa geral dos imóveis, adquiriram grandes extensões de terra. Compravam fazendas e subdividiam-nas em várias propriedades, fato que gerou grande atração aos colonos vindos de outras regiões.
Hoje, o município de Ubá é um dos maiores do país, devido a esta grande subdivisão de terras. A partir dessa característica de parcelamento do solo, desaparece o latifúndio e, com ele, a monocultura do café, dando lugar à policultura do fumo, cereais, cebola, batata, pimentões, tomates, entre outros. Houve, em conseqüência, um decréscimo no setor agrícola da economia. Mais recentemente, o setor secundário, principalmente a indústria moveleira, passou a ser a atividade econômica mais importante de Ubá.
Fonte : Circuito Turístico Serras de Minas 
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