quinta-feira, 14 de julho de 2022

"UBÁNOTÍCIAS"POSTAGEM N°3010-ANO 12

 Lígia Aroeira
Casamento
Fernando e Nina
















Casaram-se Fernando e Nina no último 10 de julho, em Belo Horizonte.
A celebração reuniu amigos e familiares e os pais eram só alegria.
O noivo Fernando é filho do ubaense Tuti e de Beth Dias da Rocha.
Felicidades ao casal.
Colaboração: Miucha Trajano Girardi
_________________________________
Arte









Belo trabalho do ubaense César Balbi, filho do saudoso Wilson Balbi e de Amélia Souza Balbi

___________________________

Elza Macato
FUPAC - UBÁ


















A população pode receber atendimento e realizar procedimentos estéticos de forma gratuita em UBÁ.
Os serviços são prestados pela CLÍNICA ESCOLA da FUPAC-UBÁ  que contam com boa infraestrutura e aparelhos de qualidade.
Os atendimentos acontecem às quartas-feiras, durante o período  de 14h
às 18h.
Professora do Curso de Estética: ARIANE BOVARETO.
Esse estágio é oferecido para as alunas nos últimos  dois  períodos de faculdade.

Fonte: Jornal "O Noticiário"
__________________________________
Espaço  Aberto
Carlos Estevam












GERAÇÃO CAIXA DE PANCADA (crônica)
Antônio Carlos Estevam
Éramos jovens. Adolescentes. Ou púberes ainda. De tudo, proibidos! O simples presenciar atitudes ou conversas dos “mais velhos”, até mesmo nos casos em que sem o perceber, resultava em grave advertência. Quando não gravíssima. E, freqüentemente, punição. Punição severa. Meter-se nos assuntos, então... iiih!, aí entornava o copo. O namoro era a um só tempo obrigatório e como que inexistente. Proibido nos moldes de hoje, vedado até o simples abraço, o beijar a face. O contato físico, só permitido uma vez o namoro já consolidado – a juízo dos pais da moça –, restringia-se ao “dar a mão”. O simples entreolhar era vigiado, tolhido. Paradoxalmente, casar-se no verdor dos anos, ainda menor de idade, era comum, da parte das mocinhas. Deste modo, da situação de desinformação e de absoluto irreconhecimento aos seus direitos e, principalmente, da condição de pureza, de inocência, de infantilidade – conquanto os deveres já fossem os de “gente grande” –, a criança, assim considerada, agora emancipada por força do matrimônio, saltava direto para a posição do mais adulto dos adultos: responsável por uma nova família. E nesta qualidade cabia-lhe fazer, com os que viriam, o quê? Ora, o mesmo que se lhe fizeram. “Meus pais me ensinaram foi assim!” – peito estufado, bradava agora o neo-adulto.

Ponto de honra justificar-se desse jeito irracional, totalitário. Sim. Cabia-lhe defender como corretas todas as lições dos genitores, dos mais velhos, enfim. Isto, conquanto na condição até há pouco amargada, de obediência incondicional, cega, se sentira o grande injustiçado. Afinal, “o mais velho falou, abaixe a cabeça. Cumpra-se!” – ordenavam os pais, sem moral ou canalha que fosse o eventual sentenciador.

Mas, o tempo é implacável. Não pára. Haveria de chegar um momento de mudança nessa sucessiva repetição de história da chamada educação de berço. O jovem não mais seria subjugado, para não dizer humilhado, nos termos acabados de colocar. Nada mais justo. Que a “evolução”, porém, jamais caracterizasse mera inversão de valores. Não é que, infelizmente, não foi senão o que aconteceu?

Com a palavra os injustiçados de ontem, tornados os “idem” de hoje, mais precisamente nós, os pais cinqüentões, sessentões... que ora cunho de geração Caixa de Pancada:

– Que pena, acabamos permitindo que o autoritarismo desse lugar à permissividade!
Agora é tarde?
Fonte: Gazeta Regjornal há 10 anos - NOV-2007)
__________________________
Não postamos o Blog "Ubá Notícias" sábado, domingo e feriados
_________________________________
CONTERRÂNEO, SEJA UM SEGUIDOR DO BLOG "UBÁ NOTÍCIAS"
____________________________________
Como proceder para postar mensagem nos "Comentários" desta página:
-Clicar em "comentário" "nenhum comentário"
-Clicar em "digite" (digitar na janela aberta)
-Selecionar o perfil em "comentar como" (aparece várias opções - clicar em "nome/URL")
-Clicar em publicar
-Aparece espaço para colocar o nome da pessoa que fez o comentário

Caso não acerte; envie seu comentário para o email: ligiaroeira@gmail.com

____________________________________


2 comentários:

  1. Nunca será tarde, para mudar ou rever acertos e erros que tivemos na educação do passado e na atual, com seus muitos acertos também. Parabéns, por seu artigo.

    ResponderExcluir