terça-feira, 28 de setembro de 2021

"UBÁ NOTÍCIAS"POSTAGEM Nº2840-ANO 11

Lígia Aroeira

Linda Comemoração










Martha com os pais Leza e Sérgio





Martha, neta que herdou da avó Martha Trajano o nome, comemorou seus 28 anos  com uma linda festa, organizada pelos pais Leza e Sérgio Nagib.
A mãe da aniversariante, exímia doceira, confeccionou os deliciosos doces e a bela decoração.
Parabéns a aniversariante Martha e aos pais.


















Nathália com a irmã aniversariante Martha







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      Elza Marcato 
ARTE EM UBÁ
As idealizadoras da ART'S NINAH FOTOGRAFIA  Natália e Nívea Médice, participam do Workshop de Fotografia Newborn com a fotógrafa Thays Souza, do Rio de Janeiro.
É constante a busca de ampliar a qualificação profissional.
A também especialista em fotografia e proprietária do Studio Art Photo Gabi Melo se juntou à turma de fotógrafas da região.
Sucesso para vocês, meninas !
 
Fonte: REVISTA  FATO
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LIVROS - INDICO:
CONVERSA NA CATEDRAL - MARIO VARGAS LLOSA
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                    Espaço  Aberto
Lembranças de Ubá - 7ª parte
Ubaldo Marques Porto Filho

História de Ubá
No Ginásio São José aprendi um pouco sobre Ubá. Nas aulas de francês, o doutor Newton Carneiro também discorria sobre a história da cidade, bem como a sua filha, Nilda Carneiro, professora de português e secretária do estabelecimento. Fascinado por história, eu fazia anotações do que ouvia. Eis o que aprendi com eles: em 1818, o capitão-mor Antônio Januário Carneiro, poderoso proprietário rural, liderou um movimento para a construção de uma capela sob a invocação do santo do dia do seu natalício, São Januário, com o objetivo de congregar, nos ofícios religiosos, a população que se encontrava dispersa pelas fazendas da região.
Além do local para o templo, o capitão-mor doou a área para o surgimento de um povoado, inicialmente formado por 19 casas simples, destinadas às famílias dos operários que o capitão levou para trabalhar na construção da Capela de São Januário, que foi edificada em duas etapas: de 1816 até 1828, ano em se deu o falecimento do benfeitor, aos 48 anos de idade; a última etapa foi de 1828, sob o comando do seu filho, Antônio Januário Carneiro Filho, até 1841, quando a capela foi inaugurada e elevada à categoria de sede de paróquia, com o nome de Igreja Matriz de São Januário.
O aglomerado urbano - que começou com as 19 casinhas, construídas na que ficou sendo chamada de Rua de Trás, atual Rua Santa Cruz -, cresceu rapidamente na margem do Rio Ubá e ganhou, em 7 de abril de 1841 o foro de freguesia, com o nome de São Januário de Ubá, sob a jurisdição de São João Batista do Presídio, atual Visconde do Rio Branco. Finalmente, pela Lei Imperial 806, de 3 de julho de 1857, a vila foi elevada à condição de cidade, com o nome simplificado para Ubá.
Problema com o padre
No dia 15 de abril, segunda-feira da Semana Santa, apareceu no Ginásio São José um padre sisudo, que pelo sotaque deveria ser estrangeiro, talvez italiano. Instalou-se numa sala e passou a entrevistar os alunos da primeira série, um a um, por ordem da chamada da caderneta escolar. Na minha vez, o último da lista, depois de algumas indagações, travou-se o seguinte diálogo:
- Foi batizado na Igreja Católica?
- Fui sim!
- Fez a primeira comunhão?
- Não! - E por que não fez?
- Não sei, padre.Essa resposta só com meus pais!
Aí a coisa pegou. Visivelmente irritado, ordenou bruscamente que me retirasse da sala. Após a celebração de uma missa, fui chamado à secretaria. A professora Nilza Carneiro disse-me que o padre havia apresentado uma queixa, pois ficara seriamente aborrecido com o fato de ter encontrado um cristão que ainda não tinha recebido o sacramento da Eucaristia. Percebendo que eu não estava entendo direito o meu crime e estarrecida com a minha ignorância religiosa, ela pôs-se a explicar-me:
- Ubaldo, só pode se confessar e comungar quem já fez a primeira comunhão.
O interessante nisso tudo, que gerou a apoplexia no sacerdote e estranheza na professora Nilza, é que eu não havia pedido para me confessar. Simplesmente fora compelido a entrar na sala do padre sem ter a mínima noção do que iria ocorrer lá dentro.
E a queixa do sacerdote chegou à minha família, pois papai recebeu um ‘convite’ para ‘ir tratar de interesse do seu filho’. Para mim ele não revelou o teor da conversa que teve lá na secretaria do São José, mas eu ouvi a mamãe falando para a vovó que meu pai desaprovou a maneira do padre tratar uma criança, como se fora uma delinquente juvenil. E teria dito que não aceitava a queixa, pois a vítima tinha sido o seu filho.
Ouvindo isso, eu fiquei com uma raiva danada do gringo grosso, que solicitara ao estabelecimento, que era católico, que formalizasse uma verdadeira condenação aos pais do aluno que se encontrava em "grave pecado".
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