O aglomerado urbano - que começou com as 19 casinhas, construídas na que ficou sendo chamada de Rua de Trás, atual Rua Santa Cruz, cresceu rapidamente na margem do Rio Ubá e ganhou, em 7 de abril de 1841 o foro de freguesia, com o nome de São Januário de Ubá, sob a jurisdição de São João Batista do Presídio, atual Visconde do Rio Branco. Finalmente, pela Lei Imperial 806, de 3 de julho de 1857, a vila foi elevada à condição de cidade, com o nome simplificado para Ubá.
Rita Perillo e Nádia Micherif
Elza Marcato
Em comemoração ao Dia Internacional do Cinema, a Aliança
Francesa de BH oferece programação que será exibida no Sesc Palladium, de
1 a 31 de outubro.
São mais de 20 títulos entre curtas e longas metragens.
EXPOSIÇÃO - PEÇAS ANTIGAS - No prédio
do Colégio Arnaldo.
A mostra de decoração - Passado e Presente - reúne nomes
consagrados da arquitetura e decoração. Até 7 de outubro.
Banco do Brasil - Centro Cultural - oferece uma Exposição da
mostra " A TENSÃO" do artista argentino Leandro Erlich. Até 22 de
novembro.
É um mergulho no mundo surreal. Vale a pena conferir!
LIVROS - INDICO - Muita POESIA - Estamos
precisando de leveza.
Mário Quintana, Adélia Prado,
Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Drummond...______________________________
Mário Quintana, Adélia Prado, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes, Drummond...
Retorno à Bahia
Quando o ônibus partiu da Praça Guido Marlière, por volta das sete horas do dia 27 de julho de 1957, um sábado, deixei para trás dois anos e meio muito importantes na minha vida, férteis em acontecimentos, cheios de descobertas maravilhosas, talvez o período mais feliz da infância, vivida em ambiente dos mais saudáveis.
Enfim, parti deixando a turma dos amigos da Rua Santa Cruz e adjacências, onde pontificavam os irmãos Dilsinho e Geraldo Bochecha, Danilo, os irmãos Márcio e Maurício Guimarães, dentre outros. Na véspera da viagem, o Fernando Ferreira, vizinho e bom goleiro, despediu-se com uma frase elogiosa: “Você vai mostrar na Bahia o futebol que aprendeu aqui, não é?”.
Nelson Ned
Em 1969, estourou nas paradas musicais do país a música ‘Tudo Passará’, na portentosa voz de Nelson Ned. Quando o vi pela primeira vez, na televisão, não tive nenhuma dúvida, tratava-se do Nelsinho de Ubá. Quando o conheci, ele tinha oito anos e morava na Rua Doutor Ângelo Barletta, na casa do senhor Danilo, colega do meu pai no Banco do Brasil. Por isso, eu frequentava a sua residência, localizada do outro lado da rua onde minha família também residia. Seu Danilo era casado com uma tia do cantor e compositor ubaense que consolidou uma carreira espetacular, tanto no Brasil como no exterior.
‘O Pequeno Gigante da Canção’, conforme foi cognominado, alcançou grande sucesso na América Latina e nos Estados Unidos fez várias turnês por cidades importantes, tendo em Nova Iorque se apresentado nos palcos reservados aos grandes artistas: Carnegie Hall e Madison Square Garden.
Em julho de 1975, quando estive em Ubá, a Cidade Carinho, fiquei sabendo com a prima Cibele que o Nelson Ned D’Ávila Pinto, filho do senhor Nelson e de dona Ned, descendia, pela parte da mãe, de uma família com dotes musicais. Sua avó materna, dona Ana, fora exímia pianista, enquanto que um tio, Milton D’Ávila, destacou-se como flautista. Sua mãe, além de pianista, era dona de uma voz excelente e chegou a cantar no coral da Igreja.
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